• Cuidando de você e toda sua família com profissionalismo, competência, cuidado, carinho, e atenção!


• Imunização, prevenção, tratamento e acompanhamento por especialistas à pacientes de todas as idades. 

A saúde e bem estar de você e seus familiares é o que nos move!

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A clínica

Melhoramos nosso espaço físico, ampliamos nossos serviços e nos preparamos para cuidar de você e de sua família de forma personalizada.


Atuar com excelência através de uma equipe de especialistas capacitados e humanizados para atender de forma única cada paciente, contribuindo na conquista de saúde e bem-estar de forma ampla.


Nossa prioridade sempre foi e sempre será a saúde e bem-estar de nossos pacientes.

Estamos aqui para você:

Estamos aqui para lhe prestar os melhores serviços possíveis, para que você saia mais saudável do que quando chegou e com mais opções para uma boa saúde. Trabalhamos de forma colaborativa e cooperativa para garantir que você obtenha o melhor, independentemente das suas necessidades.

NOSSA MISSÃO


Atuar com excelência através de equipe de profissionais capacitados e humanizados, no atendimento das necessidades específicas de cada paciente, contribuindo na conquista de bem estar e saúde de forma ampla, através da atenção global no tratamento e reabilitação de sintomas físicos, cognitivos e emocionais, considerando também o paciente como agente ativo no processo de cura.


NOSSA VISÃO


Ser reconhecidos na excelência e qualidade na prestação de serviços à comunidade com atendimento humanizado de forma global, contemplando todas as áreas da saúde de forma integrativa e complementar.

NOSSOS VALORES


Ética

Competência

Responsabilidade

Respeito

Qualidade

Saúde

 Bem Estar

Nossa história

A Clínica Plaza está situada no Centro Histórico de Mogi das Cruzes, no endereço Rua Cel. Souza Franco nº 807. De 1966 até 1990 o endereço abrigava o consultório do renomado médico e professor Dr. Wilmes Roberto Gonçalves Teixeira.


Em 2021, Dr. Roberto Plaza e sua esposa Aline Masiero Plaza estabeleceram sociedade e iniciaram a reforma da clínica que tinha como objetivo expandir as atividades, indo além da pediatria e hematologia pediátrica, integrando outras especialidades e abordagens terapêuticas, de forma atender a pessoas de todas as faixas etárias. 


Final de 2022 a reforma foi finalizada e no inicio de 2023 começou o processo de implementação de Clínica de vacinação e atuação de médicos de diversas especialidades. (vide equipe) visando atendimento de qualidade à comunidade de Mogi e região, com profissionais altamente capacitados e visão humanista.

CONHEÇA NOSSA EQUIPE


ROBERTO PLAZA

CRM - SP 72.192

Dir. clínico, pediatra clínico, hematologia pediátrica e oncologia pediátrica.

  • SAIBA MAIS

    Apaixonado por crianças e pela medicina, com mais de 27 anos de experiência na profissão, Dr Roberto sempre teve como propósito o cuidado com a saúde e bem estar dos seus pacientes. Estabelecido em Mogi das Cruzes desde 2003 onde atua em consultório como pediatra clínico, hematologista e oncologista pediátrico, sendo também responsável pelo ambulatório de hematologia do Hospital Luzia de Pinho Melo. Em São Paulo, trabalha no Instituto do Tratamento do Câncer Infantil (ITACI) que faz parte do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas – FMUSP onde é um dos responsáveis pelo ambulatório e exerce suas atividades acadêmicas. 

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ANA CAROLINE FRANCO DIAS

CRN - SP 24.466

Nutricionista

  • SAIBA MAIS

    Auxílio gestantes e crianças a terem uma melhor relação com a comida, para comerem de forma mais saudável sem precisar de radicalismo, tornando as refeições um momento agradável para toda família. Atendimento de crianças em Introdução Alimentar, com alterações nos exames laboratoriais, alergias alimentares, intolerâncias, patologias, dificuldades alimentares (criança que não come), inadequações de peso ou qualquer doença relacionada à alimentação. Atendimento à gestantes saudáveis ou em gestação de risco, cuidando sempre da mãe e do desenvolvimento saudável do bebê.



    Pós graduada em Nutrição Materno Infantil e Nutrição Clínica. Com especialização no atendimento nutricional à gestantes, Educação Alimentar e Nutricional, Curso Avançado em BLW e Introdução Alimentar Participativa.




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ROBERTA OLIVEIRA ANDRADE

CRM - SP 191.378

Endocrinologista Infantil e Adolescente

  • SAIBA MAIS

    Formação

    Toda a minha formação (graduação em medicina, residência médica em pediatria e segunda residência médica em endocrinologia pediátrica) foi realizada na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).


    Atuação

    Além de atender na clínica Plaza, sou preceptora dos residentes no Departamento de Endocrinologia Pediátrica da USP. Também trabalho em pronto socorro pediátrico na cidade de São Paulo (Hospital São Camilo), e trabalho na unidade de internação do hospital Francisco Moran.


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SORAIA MAFRA MACHADO

CRM - SP 120.023

Clínica Geral e Infectologista

  • SAIBA MAIS

    Médica clínica geral e infectologistal. Formada pela Unicamp, com Mestrado e Doutorado pela USP. 

    - Experiência no atendimento como clínica geral para diagnóstico, prevenção e tratamento de diversas condições clínicas. 

    - É especialista no tratamento de doenças infecto contagiosas. 

    - Realiza orientações e acompanhamento para PEP/PrEP, medicina do viajante e vacinação nas diversas faixas etárias e seguimento pós-alta de infecções hospitalares.

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Victor Batitucci Ribeiro

CRM - 194.382

Gastroenterologista Ped. e Adolescente

  • SAIBA MAIS

    Gastroenterologia e Hepatologista pediátrico, formado pelo Instituto da Criança - USP. 

    Se graduou em medicina pela Santa Casa de Misericórdia Vitória -EMESCAM, e em pediatria pelo Hospital Universitário de Jundiai.

    Hoje atua como preceptor da especialidade de gastro e hepatologia pediátrica no Instituto da Criança - USP, compõe a equipe de gastro e hepatologia pediátrica do Hospital Beneficência Portuguesa.

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MARIA BEATRIZ SCANAPIECO

CRM 176.457

Pneumologista Pediatra

  • SAIBA MAIS

    Médica pediatra formada pela Universidade de Mogi das Cruzes com especialização em Pneumologia Pediátrica pela Faculdade de Medicina da USP.  Membro titular da Sociedade Brasileira de Pneumologia e Tisiologia.  Escolhi a minha especialidade para poder cuidar da melhor forma das doenças que mais afetam as crianças: as doenças respiratórias.

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Dr. Rayson Lopes da Silva

CRM 104.147

  • SAIBA MAIS

    Graduação Medicina Unicamp.


    Residência de Clínica Médica Na Santa de São Paulo.


    Residência de Dermatologia pela Universidade de Mogi das Cruzes.


    Título de especialista de Dermatologia pela SBD

    Preceptor da Residência de Dermatologia da UMC

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MANON P. VIEIRA SILVA

CRM: 187.939

Médica Geriatra e Paliativista

  • SAIBA MAIS

    Médica Paliativista e Geriatra. Formada em Uberaba/MG com especialização em Clínica Médica no HFAG/RJ;  Geriatria e Medicina Paliativa no IAMSPE/SP.


    “ Tenho como um dos meus grandes sagrados na vida o cuidar de idosos e pessoas com doenças que ameacem a continuidade da vida, desde o seu diagnóstico, com um olhar técnico e compassivo para todas as dimensões humanas. “

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Letícia Ferreira Terra

CRM 176.457

Pedagoga e Neuropsicopedagoga

  • SAIBA MAIS

    Intervenção ABA aplicada ao Transtorno do Espectro Autista - TEA 


    Neuroaprendizagem


    Neuropsicopedagogia Clínica e Institucional 

    Extensão em Neurociências Aplicada à Educação - Projeto CVE 2022 

    Universidade de São Paulo – USP 


    Licenciatura em Pedagogia 

    Universidade Braz Cubas – UBC

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MARIANA MONTEIRO

Social Media

Aline Masiero plaza

Dir. Administrativa e Terapeuta Integrativa

  • SAIBA MAIS

    Graduada pela UFRGS e PUC-SP e pós graduada pela FGV-SP em Adm de Empresas, com mais de 20 anos de atuação na área de treinamento e desenvolvimento humano na  indústria farmacêutica.   


    Com atuação na área  de terapias integrativas:   pós graduada em Psicologia Transpessoal,  formação em Terapias Integrativas da Consciência, Reiki Usui nível 3, Barras de Access e Consteladora Sistêmica Individual .

jÚLIA MATOSO

Limpeza e Bem-Estar

  • SAIBA MAIS

    Graduada pela UFRGS e PUC-SP e pós graduada pela FGV-SP em Adm de Empresas, com mais de 20 anos de atuação na área de treinamento e desenvolvimento humano na  indústria farmacêutica.   


    Com atuação na área  de terapias integrativas:   pós graduada em Psicologia Transpessoal,  formação em Terapias Integrativas da Consciência, Reiki Usui nível 3, Barras de Access e Consteladora Sistêmica Individual .

MAZA EVANGELHISTA

Assistente

EMANUELY PRADO

COREN: 1623462

Técnica de Enfermagem

ESPECIALIDADES



Pediatria Geral

Do nascimento até 18 anos.

SAIBA MAIS

nutrição

Todas as faixas etárias.

SAIBA MAIS

gastroenterologia pediátrica

Do nascimento até 18 anos.

SAIBA MAIS

Hebiatria

Atendimento de 12 aos 21 anos.

SAIBA MAIS

GERIATRIA

Adultos e idosos.

SAIBA MAIS

TERAPIAS INTEGRATIVAS

Atendimento à adolescentes e adultos.

SAIBA MAIS

Hematologia Pediátrica

Do nascimento até 18 anos.

SAIBA MAIS

GLÍNICO GERAL

Atendimento à adultos.

SAIBA MAIS

Oncologia Pediátrica

Do nascimento até 18 anos.

SAIBA MAIS

endocrinologia pediátrica

Do nascimento até 18 anos.

SAIBA MAIS

VACINAS

Possuímos diversas vacinas para cuidar de toda a sua família, na sua casa em nossa clínica, conheça:

BEBÊS


  • Vacina tríplice bacteriana acelular infantil – DTPa

    O que previne:


    Difteria, tétano e coqueluche.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio, e água para injeção.


    Indicações:


    Crianças com menos de 7 anos de idade. Mesmo as que já tiveram tétano, difteria, doença causada pelo Haemophilus influenzae tipo b (Hib) e/ou coqueluche devem ser imunizadas, uma vez que estas doenças não conferem proteção permanente frente a novas infecções.


    Contraindicações:


    Maiores de 7 anos.

    Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias que se seguiram à aplicação de dose anterior de vacina contendo componente pertussis.

    Anafilaxia causada por qualquer componente da vacina.

    Esquema de doses:


    Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir a vacina quíntupla (penta) ou hexa, nas quais a DTPa é combinada a outras vacinas. Ver DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para a dose de reforço entre 4 e 5 anos de idade, a DTPa pode ser substituída por dTpa ou dTpa-VIP.


    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Com a vacina DTPa os eventos adversos são menos frequentes e intensos do que com a DTPw.


    Manifestações locais:


    Inchaço, vermelhidão e dor no local da aplicação acontecem com 1,2% a 22,9% das crianças vacinadas.

    Inchaço extenso, atingindo todo o membro, ocorre em 2% a 3% das crianças vacinadas com quatro ou cinco doses da tríplice bacteriana acelular infantil (DTPa), em geral nas primeiras 24 horas. A melhora espontânea é percebida em dois dias.

    Mais raramente pode haver formação de abscesso no local da aplicação, estéril (abscesso frio) ou infeccioso (abscesso quente), com pus.

    Manifestações sistêmicas:


    Febre baixa a moderada acomete até 30% dos vacinados, em especial quando da aplicação da primeira dose e nas primeiras 24 horas (habitualmente entre três e 12 horas).

    Febre alta ocorre em menos de três crianças a cada mil vacinadas.

    Sonolência em 30% a 52,2% das crianças vacinadas. Tem início nas primeiras 24 horas e pode persistir por até 72 horas após. A melhora do sintoma se dá de maneira espontânea, não sendo necessária conduta especial. Esse quadro não deixa sequela.

    Perda de apetite de baixa intensidade e transitória é sintoma encontrado em até 27,2% dos vacinados.

    Vômitos acontecem em 2,5% a 21,6% das crianças vacinadas, melhorando espontaneamente.

    Choro persistente foi descrito em duas a cada mil crianças vacinadas, nas primeiras 24 horas.

    Episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH) pode acontecer nas primeiras 48 horas com frequência de 0,7 a cada mil crianças vacinadas e não deixa sequelas. Costuma ser precedido por irritabilidade e febre. A criança torna-se pálida, perde o tônus muscular e a consciência. Esse quadro pode durar desde alguns minutos até algumas horas, mas, apesar de muito angustiante, melhora sem deixar sequelas. Sua ocorrência não indica tendência de repetição quando da aplicação de doses subsequentes.

    Convulsão, nas primeiras 72 horas, também de caráter benigno – não causa sequelas. A chance de ocorrência é de 0,3 para cada mil crianças vacinadas. É aconselhável que se faça uma investigação médica para verificar se foi de fato causada pela vacina. Como os casos de convulsão associam-se a febre e não à vacina, não há contraindicação para as próximas doses.

    Encefalopatia pós-vacinal é muito rara e não foi comprovada relação com a vacina. Entre 1993 e 2002, o serviço de vigilância em saúde do Canadá avaliou mais de 12 mil registros hospitalares devidos a desordens neurológicas e não foi encontrado nenhum caso de encefalopatia atribuível a DTPa, em um universo de mais de 6,5 milhões de doses aplicadas.

    Reações de hipersensibilidade são extremamente raras e estão associadas a reações alérgicas como urticária, ou, em casos mais graves, anafilaxia. Nunca foi identificada qualquer relação entre a anafilaxia e a vacina DTPa, de modo que sua ocorrência não contraindica doses subsequentes da vacina. Estas reações podem surgir várias horas ou dias após a aplicação da vacina, podem ter origens diversas (viroses, alimentos e medicamentos, por exemplo), sendo muito pouco provável que reapareçam após a aplicação de dose subsequente, portanto, neste caso, não há contraindicação.

    Onde pode ser encontrada:


    Nos serviços privados de vacinação para crianças com até 7 anos de idade.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para crianças com até 7 anos que:

    Apresentaram as seguintes reações adversas após a aplicação da vacina DTPw ou DTPw-HB/Hib:

    Convulsão febril ou afebril nas primeiras 72 horas após a vacinação.

    Episódio hipotônico hiporresponsivo nas primeiras 48 horas após vacinação.

    Apresentam risco aumentado de eventos graves à vacina DTPw ou DTPw-HB/Hib, como:

    Doença convulsiva crônica.

    Doenças crônicas do coração ou pulmão e com risco de descompensação quando ocorre febre.

    Doenças neurológicas crônicas incapacitantes.

    Recém-nascidos internados em unidade neonatal na idade de vacinação.

    Recém-nascido prematuro extremo (nascidos com menos de 1 kg ou 31 semanas de gestação).

    Crianças nas seguintes situações de imunodepressão:

    Com câncer e/ou necessitando de quimioterapia, radioterapia ou corticoterapia.

    Com doenças imunomediadas que necessitem de quimioterapia, corticoterapia ou imunoterapia.

    Transplantadas de órgãos sólidos e células-tronco hematopoiéticas (medula óssea).

  • Vacinas combinadas à DTPa – Penta e Hexa Acelulares

    O que previne:


    DTPa-VIP/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite.

    DTPa-VIP-HB/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

    Do que é feita:


    Tratam-se de vacinas inativadas, portanto, não têm como causar doença.


    DTPa-VIP/Hib: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado e vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.


    DTPa-VIP-HB/Hib: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado, vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3 e componente da superfície do vírus da hepatite B. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.


    Indicação:


    As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.


    Contraindicações:


    Maiores de 7 anos.

    Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.

    Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

    Esquema de doses:


    Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.


    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Os eventos adversos e a frequência com que ocorrem são semelhantes nas duas vacinas e devem-se principalmente ao componente pertussis. Estudo comparativo mostrou que as reações a estas vacinas foram significativamente menores quando comparadas com a vacina combinada contra pertussis de células inteiras (DTPw).

    Até 21% das crianças vacinadas experimentam reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço); até 22% podem ter febre maior que 38ºC; e 1,9% pode ter febre a partir de 40ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência. De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH); menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com roxidão ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia. Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.

  • Meningite B

    Oque previne: 

    é indicada para imunização ativa contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5 ml da suspensão injetável contém: Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg

     Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3 /50 mcg

     Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg Vesículas de membrana externa (OMV) de Neisseria meningitidis grupo B /25 mcg cepa NZ98/254 medida como quantidade de proteína total contendo PorA P1.42 1


    Produzida em células de E. coli através da tecnologia de DNA recombinante. 2Adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al3+). 3 NBHA (Antígeno de ligação de Neisseria com Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria), fHbp (Proteína de ligação com o fator H). 


    Excipientes: cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injetáveis.


    Indicações:

    É indicada para imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção COMPOSIÇÃO.


    Esquema de Doses: Duas doses de 0,5 ml cada, com 3 meses e 5 meses, uma dose de reforço entre os 12 meses e 15 meses. Crianças maiores de 2 anos , o esquema é composto de 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

    Via de Aplicação: IM


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

     Assim como para outras vacinas, a administração da vacina deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave.

    A vacina não deve ser injetada pelas vias intravascular, subcutânea ou intradérmica.

    Como para todas as vacinas injetáveis, tratamento e supervisão médica apropriada devem sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após administração da vacina.

    Manifestações locais:


    Em lactentes e crianças (com menos de 2 anos de idade), as reações adversas locais e sistêmicas mais comuns observadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e eritema no local da injeção, febre e irritabilidade. Adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e Adultos Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: cefaleia Distúrbios gastrointestinais: Muito comuns: náusea Distúrbios musculares e do tecido conectivo: Muito comuns: mialgia, artralgia Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Muito comuns: dor no local da injeção (incluindo dor severa no local da injeção definida por incapacidade na realização das atividades normais do dia a dia), inchaço no local da injeção, induração no local da injeção, eritema no local da injeção, mal-estar.

  • SCR (triplice viral)

    Protege contra os virus do sarampo, caxumba e rubéola. Inicia-se o esquema aos 6 meses de vida como forma de bloqueio contra o sarampo e mais 2 doses a partir dos 12 meses. Em adultos, o esquema segue com 2 doses.

  • Varicela

    Protege contra o virus da catapora. Inicia-se o esquema a partir dos 12 meses de idade, e é composto por 2 doses

  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.


  • Meningite ACWY

    + Meningo A, C ,W-135, Y


    O que previne:  

    é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y .


    Do que é feita:

    Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo A1/ 5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo C1 /5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo W-1351 /5 mcg

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo Y1/5 mcg 1 conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico. Excipientes* q.s.p./0,5 mL * 

    Excipientes: 

    sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.


    Indicações:

    Nimenrix® é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y ,laboratório GSK, nome comercial:Menveo, pode ser administrada após 2 meses de idade.


    Contraindicações:

    Não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da vacina, deve-se adiar o uso de Meningo Acwy em indivíduos com doença febril grave aguda.


    Esquema de Doses:

    Duas doses, 0,5 mL cada, sendo a primeira dose administrada a partir das 6 semanas de idade,.

    Lactentes não vacinados de 6 meses a menos de 12 meses de idade**com um intervalo de 2 meses entre as doses,sendo o reforço aos 12 meses.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos: Uma dose de 0,5 mL.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, Uma dose de 0,5 mL ,reforço após 5 anos.

    Via de aplicação:

    IM


    Cuidados Antes, Durante e Pós Vacinação: Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.


    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Assim como outras vacinas de administração intramuscular,  deve ser aplicado com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular. Pode-se esperar que, em pacientes que recebem tratamento imunossupressor ou em pacientes com imunodeficiência, uma resposta imune adequada pode não ser induzida.


    Manifestações locais: 

    Em todas as faixas etárias, as reações adversas locais de dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação. Nos grupos de lactentes e crianças, as reações adversas gerais de sonolência, febre, irritabilidade/nervosismo e perda de apetite foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação.


  • Vacina Febre Amarela – FA

    O que previne:


    Febre amarela.


    Do que é feita:


    No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de vacinação e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.


    As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.


    É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.


    Indicação:


    Pessoas a partir de 9 meses de idade.


    Contraindicações:


    Crianças abaixo de 6 meses de idade.

    Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

    Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

    Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

    Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;

    Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

    Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

    Pacientes com câncer.

    Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

    Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

    Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.

    Grupos com precaução para vacinação:


    Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.


    Indivíduos a partir de 60 anos não previamente vacinados: embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação nesta faixa etária;

    Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;

    Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;

    Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;

    Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;

    Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);

    A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.

    Doenças hematológicas:

    Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;

    Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Esquema de doses:


    Rotina


    Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

    Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

    Observação: O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz


    Exigência de vacinação para viajantes


    Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.


    Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.


    Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY


    Via de aplicação:


    Subcutânea.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.

    Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.

    Efeitos e eventos adversos:


    Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

    Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.

    Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.

    Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

    Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.

    Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos. Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).

  • Pneumo 13

    + A vacina Pneumo 13 previne contra 13 tipos de pneumonia e otite média,  é recomendada a partir de 2 meses de idade, podendo ser aplicada em qualquer fase da vida. 


    Para crianças de 2 a 6 meses de idade recomendam-se 3 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.


    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 7 a 11 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.

    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 12 a 13 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. Não há necessidade de reforço.


    A partir dos 2 anos de idade, recomenda-se dose única. Não há necessidade de reforço.


    Para idosos acima de 60 anos de idade e pacientes imunodeprimidos, recomenda-se a complementação da vacinação com a aplicação da vacina Pneumo 23 (pneumocócica polissacarídica 23- valente) após a vacina Pneumo 13. O intervalo entre a vacina Pn13v e a Pn23v varia se a pessoa é imunodeprimida ou não.


    Crianças menores de 6 anos de idade que completaram o esquema de vacinação com a vacina Pneumo 10 nas Unidades Básicas de saúde, têm benefícios se tomarem uma dose a mais da vacina Pneumo 13 na rede privada pois aumentam a sua proteção contra mais três sorotipos de pneumococo. 


    Do que é feita?

    A vacina pneumo 13 é uma vacina do tipo inativada, composta por 13 sorotipos de pneumococos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B,7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23 F) conjugados com a proteína CRM197, sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.



    Reações adversas 

    Reações muito comuns: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).


    Reações comuns: diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C.


    Reações raras: choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa, episódio de hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia.

  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente+

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades

  • Rotavírus

    A vacina do Rotavírus protege contra 5 sorotipos do vírus  que causam inflamação do estomago e intestino levando à diarreia , o esquema de doses são realizadas aos 2 meses , 4 meses e 6 meses.

CRIANÇA


  • Vacina Tríplice Bacteriana Acelular Infantil – DTPa+VIP

    O que previne:



    Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.



    Do que é feita:



    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.



    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), vírus da poliomielite inativados (mortos) tipos 1, 2 e 3, sal de alumínio como adjuvante, 2-fenoxietanol, polissorbato 80, cloreto de sódio e água para injeção.



    Pode conter ainda traços de formaldeído, neomicina e polimixina B usados no processo de fabricação.



    Indicações:



    Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.

    Pode substituir as formulações infantis da vacina tríplice bacteriana (DTPa e suas combinações) no reforço de 4 a 5 anos de idade.

    Para adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.

    Para gestantes, pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.

    Contraindicação:



    Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.



    Esquema de doses:



    Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.



    Via de aplicação:



    Intramuscular.



    Cuidados antes, durante e após a vacinação:



    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:



    Em crianças, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: sonolência e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço). Entre 1% e 10% dos vacinados podem apresentar perda de apetite, irritabilidade, dor de cabeça e febre acima de 37,5ºC. Entre 0,1% a 1%: aumento dos gânglios, sono inquieto, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea e cansaço.

    Em adolescentes e adultos, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço. Entre 1% a 10% dos vacinados: distúrbios gastrintestinais, febre acima de 37,5ºC, hematoma no local da aplicação. Entre 0,1% e 1% dos vacinados ocorrem: aumento dos gânglios, diminuição do apetite, sensação de formigamento, sonolência, tontura, coceira, dor muscular, dor nas articulações, febre acima de 39ºC, calafrios.

  • Vacinas combinadas à DTPa – Penta e Hexa Acelulares

    O que previne:


    DTPa-VIP/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b e poliomielite.

    DTPa-VIP-HB/Hib: difteria, tétano, coqueluche, meningite por Haemophilus influenzae tipo b, poliomielite e hepatite B.

    Do que é feita:


    Tratam-se de vacinas inativadas, portanto, não têm como causar doença.


    DTPa-VIP/Hib: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado e vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.


    DTPa-VIP-HB/Hib: Além dos componentes da vacina tríplice bacteriana acelular (DTPa), contém componente da bactéria Haemophilus influenzae tipo b conjugado, vírus inativados (mortos) da poliomielite tipos 1, 2 e 3 e componente da superfície do vírus da hepatite B. A composição inclui ainda: lactose, cloreto de sódio, 2-fenoxietanol, hidróxido de alumínio e água para injeção. Pode conter traços de antibiótico (estreptomicina, neomicina e polimixina B), formaldeído e soroalbumina de origem bovina.


    Indicação:


    As duas vacinas são recomendadas para crianças a partir de 2 meses de idade e podem ser aplicadas até os 7 anos, sempre que seja indicada cada uma das vacinas incluídas nessas combinações.


    Contraindicações:


    Maiores de 7 anos.

    Crianças que apresentaram encefalopatia nos sete dias seguintes à aplicação anterior de vacina contendo componente pertussis.

    Anafilaxia a qualquer componente da vacina.

    Esquema de doses:


    Para a vacinação rotineira de crianças (aos 2, 4, 6 meses e entre 12 e 18 meses), preferir o uso da vacina quíntupla (penta) ou sêxtupla (hexa). Veja DTPa-VIP/Hib ou DTPa-VIP-HB/Hib. Para reforço entre 4 e 5 anos de idade, recomenda-se o uso de DTPa ou dTpa-VIP.


    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Os eventos adversos e a frequência com que ocorrem são semelhantes nas duas vacinas e devem-se principalmente ao componente pertussis. Estudo comparativo mostrou que as reações a estas vacinas foram significativamente menores quando comparadas com a vacina combinada contra pertussis de células inteiras (DTPw).

    Até 21% das crianças vacinadas experimentam reações no local da aplicação (vermelhidão, dor, inchaço); até 22% podem ter febre maior que 38ºC; e 1,9% pode ter febre a partir de 40ºC. Um por cento pode manifestar perda de apetite, vômito, irritabilidade, choro persistente e sonolência. De 0,01% a 1% pode apresentar convulsão febril e episódio hipotônico-hiporresponsivo (EHH); menos de 0,01%, problemas neurológicos (inflamação no cérebro, alterações de movimento), inchaço transitório nas pernas com roxidão ou pequenos sangramentos transitórios, e anafilaxia. Os eventos adversos são um pouco mais frequentes nas doses de reforço.

  • SCR (triplice viral)

    Protege contra os virus do sarampo, caxumba e rubéola. Inicia-se o esquema aos 6 meses de vida como forma de bloqueio contra o sarampo e mais 2 doses a partir dos 12 meses. Em adultos, o esquema segue com 2 doses.

  • Meningite B

    O que previne: 


    é indicada para imunização ativa contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5 ml da suspensão injetável contém: Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg

     Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3 /50 mcg

     Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg Vesículas de membrana externa (OMV) de Neisseria meningitidis grupo B /25 mcg cepa NZ98/254 medida como quantidade de proteína total contendo PorA P1.42 1

    Produzida em células de E. coli através da tecnologia de DNA recombinante. 2Adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al3+). 3 NBHA (Antígeno de ligação de Neisseria com Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria), fHbp (Proteína de ligação com o fator H). 

    Excipientes: cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injetáveis.


    Indicações:

    É indicada para imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção COMPOSIÇÃO.


    Esquema de Doses: Duas doses de 0,5 ml cada, com 3 meses e 5 meses, uma dose de reforço entre os 12 meses e 15 meses. Crianças maiores de 2 anos , o esquema é composto de 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

    Via de Aplicação: IM


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

     Assim como para outras vacinas, a administração da vacina deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave.

    A vacina não deve ser injetada pelas vias intravascular, subcutânea ou intradérmica.

    Como para todas as vacinas injetáveis, tratamento e supervisão médica apropriada devem sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após administração da vacina.

    Manifestações locais:


    Em lactentes e crianças (com menos de 2 anos de idade), as reações adversas locais e sistêmicas mais comuns observadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e eritema no local da injeção, febre e irritabilidade. Adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e Adultos Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: cefaleia Distúrbios gastrointestinais: Muito comuns: náusea Distúrbios musculares e do tecido conectivo: Muito comuns: mialgia, artralgia Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Muito comuns: dor no local da injeção (incluindo dor severa no local da injeção definida por incapacidade na realização das atividades normais do dia a dia), inchaço no local da injeção, induração no local da injeção, eritema no local da injeção, mal-estar.


  • Febre Tifóide

    Oque previne ®

     é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5mL da vacina contém: Polissacarídeo capsular Vi purificado de Salmonella typhi (cepa Ty2).

    Fenol ≤1,250mg 

    Cloreto de sódio 4,150mg

    Fosfato dissódicodi-hidratado0,065mg

    Fosfato monossódico di-hidratado 0,023mg

    Água para injetáveis q.s. 0,5mL 

    Matérias-primas derivadas de caseína são usadas no início da fabricação durante o processo de fermentação.


    Indicações:

    ® é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da TYPHIM Vi® ou em casos de reações adversas graves após a administração de qualquer vacina contendo os mesmos componentes. A vacinação deve ser adiada em caso de febre ou doença aguda.


    Esquema de Doses: 

    Uma única dose garante proteção, porém a revacinação deve ser realizada com um intervalo de três anos se o paciente ainda está exposto ao risco de contaminação. O esquema de vacinação é o mesmo para crianças e adultos. 


    Via de Aplicação:Im é a preferencial mas também pode ser usada SC.


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    A vacina febre tifóide (polissacarídica) não deve ser aplicada intravascularmente. No momento da aplicação assegure que a agulha não penetrou nenhum vaso sanguíneo. A via de administração preferencial é a intramuscular, mas a via subcutânea também pode ser usada.

    Tal como acontece com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriada devem estar sempre prontamente disponíveis em caso de reações anafiláticas após a administração da vacina.

  • Pneumo 13

    + A vacina Pneumo 13 previne contra 13 tipos de pneumonia e otite média,  é recomendada a partir de 2 meses de idade, podendo ser aplicada em qualquer fase da vida. 


    Para crianças de 2 a 6 meses de idade recomendam-se 3 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.


    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 7 a 11 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.

    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 12 a 13 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. Não há necessidade de reforço.


    A partir dos 2 anos de idade, recomenda-se dose única. Não há necessidade de reforço.


    Para idosos acima de 60 anos de idade e pacientes imunodeprimidos, recomenda-se a complementação da vacinação com a aplicação da vacina Pneumo 23 (pneumocócica polissacarídica 23- valente) após a vacina Pneumo 13. O intervalo entre a vacina Pn13v e a Pn23v varia se a pessoa é imunodeprimida ou não.


    Crianças menores de 6 anos de idade que completaram o esquema de vacinação com a vacina Pneumo 10 nas Unidades Básicas de saúde, têm benefícios se tomarem uma dose a mais da vacina Pneumo 13 na rede privada pois aumentam a sua proteção contra mais três sorotipos de pneumococo. 


    Do que é feita?

    A vacina pneumo 13 é uma vacina do tipo inativada, composta por 13 sorotipos de pneumococos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B,7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23 F) conjugados com a proteína CRM197, sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.



    Reações adversas 

    Reações muito comuns: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).


    Reações comuns: diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C.


    Reações raras: choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa, episódio de hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia.

  • Meningite ACWY

    + Meningo A, C ,W-135, Y


    O que previne:  

    é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y .


    Do que é feita:

    Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo A1/ 5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo C1 /5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo W-1351 /5 mcg

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo Y1/5 mcg 1 conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico. Excipientes* q.s.p./0,5 mL * 

    Excipientes: 

    sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.


    Indicações:

    Nimenrix® é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y ,laboratório GSK, nome comercial:Menveo, pode ser administrada após 2 meses de idade.


    Contraindicações:

    Não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da vacina, deve-se adiar o uso de Meningo Acwy em indivíduos com doença febril grave aguda.


    Esquema de Doses:

    Duas doses, 0,5 mL cada, sendo a primeira dose administrada a partir das 6 semanas de idade,.

    Lactentes não vacinados de 6 meses a menos de 12 meses de idade**com um intervalo de 2 meses entre as doses,sendo o reforço aos 12 meses.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos: Uma dose de 0,5 mL.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, Uma dose de 0,5 mL ,reforço após 5 anos.

    Via de aplicação:

    IM


    Cuidados Antes, Durante e Pós Vacinação: Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.


    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Assim como outras vacinas de administração intramuscular,  deve ser aplicado com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular. Pode-se esperar que, em pacientes que recebem tratamento imunossupressor ou em pacientes com imunodeficiência, uma resposta imune adequada pode não ser induzida.


    Manifestações locais: 

    Em todas as faixas etárias, as reações adversas locais de dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação. Nos grupos de lactentes e crianças, as reações adversas gerais de sonolência, febre, irritabilidade/nervosismo e perda de apetite foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação.


  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades.

  • Vacina Febre Amarela – FA

    O que previne:


    Febre amarela.


    Do que é feita:


    No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de vacinação e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.


    As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.


    É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.


    Indicação:


    Pessoas a partir de 9 meses de idade.


    Contraindicações:


    Crianças abaixo de 6 meses de idade.

    Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

    Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

    Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

    Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;

    Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

    Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

    Pacientes com câncer.

    Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

    Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

    Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.

    Grupos com precaução para vacinação:


    Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.


    Indivíduos a partir de 60 anos não previamente vacinados: embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação nesta faixa etária;

    Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;

    Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;

    Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;

    Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;

    Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);

    A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.

    Doenças hematológicas:

    Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;

    Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Esquema de doses:


    Rotina


    Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

    Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

    Observação: O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz


    Exigência de vacinação para viajantes


    Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.


    Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.


    Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY


    Via de aplicação:


    Subcutânea.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.

    Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.

    Efeitos e eventos adversos:


    Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

    Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.

    Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.

    Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

    Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.

    Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos. Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).

  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.


  • HPV

    As vacinas contra HPV podem ser feitas por crianças com mais de 9 anos, adolescentes e adultos. Uma vez que uma grande parte dos adultos já teve algum tipo de contato íntimo, existe um risco aumentado de já ter algum tipo do vírus do HPV no organismo e, nesses casos, mesmo que a vacina seja administrada, poderá continuar a existir algum risco de desenvolver câncer.


    A vacinas possuem versão quadrivalente  que protegem contra 4 tipos de vírus HPV - 6, 11, 16 e 18 - e a Nonavalente que é a vacina mais recente contra o HPV que protege contra 9 tipos do vírus - 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.


    As doses variam de acordo com a idade em que é administrada, sendo que as recomendações gerais aconselham:


    9 aos 13 anos: devem ser administradas 2 doses, sendo que a segunda dose precisa ser feita 6 meses após a primeira;


    A partir dos 14 anos: é aconselhado fazer um esquema com 3 doses, onde a segunda é administrada após 2 meses e a terceira é administrada após 6 meses da primeira.

    As pessoas que já foram vacinadas com a Gardasil, podem fazer a Gardasil 9 em 3 doses, para garantir proteção contra mais 5 tipos de HPV.

  • Varicela

    Protege contra o virus da catapora. Inicia-se o esquema a partir dos 12 meses de idade, e é composto por 2 doses

Adolescente


  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.


  • Vacina Tríplice Bacteriana Acelular  DTPa

    O que previne:


    Difteria, tétano, coqueluche e poliomielite.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), vírus da poliomielite inativados (mortos) tipos 1, 2 e 3, sal de alumínio como adjuvante, 2-fenoxietanol, polissorbato 80, cloreto de sódio e água para injeção.


    Pode conter ainda traços de formaldeído, neomicina e polimixina B usados no processo de fabricação.


    Indicações:


    Para crianças a partir de 3 ou 4 anos de idade, adolescentes e adultos, para os reforços de seus esquemas de vacinação.

    Pode substituir as formulações infantis da vacina tríplice bacteriana (DTPa e suas combinações) no reforço de 4 a 5 anos de idade.

    Para adolescentes e adultos, pode substituir a vacina dTpa e é a alternativa para viajantes com destinos às áreas de risco para poliomielite.

    Para gestantes, pode substituir a dTpa na indisponibilidade desta vacina ou quando se trata de gestante viajante para área de risco para a poliomielite.

    Contraindicação:


    Pessoas que apresentaram anafilaxia após uso de componentes da vacina ou dose anterior.


    Esquema de doses:


    Pode substituir qualquer dose de dTpa. Em caso de viagens a locais de risco para a poliomielite, pode ser aplicada mesmo em pessoas que estejam em dia com a dTpa.


    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em crianças, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: sonolência e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço). Entre 1% e 10% dos vacinados podem apresentar perda de apetite, irritabilidade, dor de cabeça e febre acima de 37,5ºC. Entre 0,1% a 1%: aumento dos gânglios, sono inquieto, apatia, garganta seca, diarreia, vômito, dor abdominal, náusea e cansaço.

    Em adolescentes e adultos, ocorrem em mais de 10% dos vacinados: dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e cansaço. Entre 1% a 10% dos vacinados: distúrbios gastrintestinais, febre acima de 37,5ºC, hematoma no local da aplicação. Entre 0,1% e 1% dos vacinados ocorrem: aumento dos gânglios, diminuição do apetite, sensação de formigamento, sonolência, tontura, coceira, dor muscular, dor nas articulações, febre acima de 39ºC, calafrios.

  • Meningite B

    Oque previne: 

    é indicada para imunização ativa contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5 ml da suspensão injetável contém: Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg

     Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3 /50 mcg

     Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg Vesículas de membrana externa (OMV) de Neisseria meningitidis grupo B /25 mcg cepa NZ98/254 medida como quantidade de proteína total contendo PorA P1.42 1


    Produzida em células de E. coli através da tecnologia de DNA recombinante. 2Adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al3+). 3 NBHA (Antígeno de ligação de Neisseria com Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria), fHbp (Proteína de ligação com o fator H). 


    Excipientes: cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injetáveis.


    Indicações:

    É indicada para imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção COMPOSIÇÃO.


    Esquema de Doses: Duas doses de 0,5 ml cada, com 3 meses e 5 meses, uma dose de reforço entre os 12 meses e 15 meses. Crianças maiores de 2 anos , o esquema é composto de 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

    Via de Aplicação: IM


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

     Assim como para outras vacinas, a administração da vacina deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave.

    A vacina não deve ser injetada pelas vias intravascular, subcutânea ou intradérmica.

    Como para todas as vacinas injetáveis, tratamento e supervisão médica apropriada devem sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após administração da vacina.

    Manifestações locais:


    Em lactentes e crianças (com menos de 2 anos de idade), as reações adversas locais e sistêmicas mais comuns observadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e eritema no local da injeção, febre e irritabilidade. Adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e Adultos Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: cefaleia Distúrbios gastrointestinais: Muito comuns: náusea Distúrbios musculares e do tecido conectivo: Muito comuns: mialgia, artralgia Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Muito comuns: dor no local da injeção (incluindo dor severa no local da injeção definida por incapacidade na realização das atividades normais do dia a dia), inchaço no local da injeção, induração no local da injeção, eritema no local da injeção, mal-estar.

  • Vacina Febre Amarela – FA

    O que previne:


    Febre amarela.


    Do que é feita:


    No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de vacinação e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.


    As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.


    É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.


    Indicação:


    Pessoas a partir de 9 meses de idade.


    Contraindicações:


    Crianças abaixo de 6 meses de idade.

    Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

    Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

    Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

    Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;

    Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

    Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

    Pacientes com câncer.

    Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

    Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

    Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.

    Grupos com precaução para vacinação:


    Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.


    Indivíduos a partir de 60 anos não previamente vacinados: embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação nesta faixa etária;

    Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;

    Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;

    Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;

    Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;

    Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);

    A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.

    Doenças hematológicas:

    Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;

    Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Esquema de doses:


    Rotina


    Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

    Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

    Observação: O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz


    Exigência de vacinação para viajantes


    Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.


    Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.


    Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY


    Via de aplicação:


    Subcutânea.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.

    Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.

    Efeitos e eventos adversos:


    Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

    Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.

    Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.

    Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

    Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.

    Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos. Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).

  • Varicela

    Protege contra o virus da catapora. Inicia-se o esquema a partir dos 12 meses de idade, e é composto por 2 doses

  • SCR (triplice viral)

    Protege contra os virus do sarampo, caxumba e rubéola. Inicia-se o esquema aos 6 meses de vida como forma de bloqueio contra o sarampo e mais 2 doses a partir dos 12 meses. Em adultos, o esquema segue com 2 doses.

  • Meningite ACWY

    + Meningo A, C ,W-135, Y


    O que previne:  

    é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y .


    Do que é feita:

    Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo A1/ 5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo C1 /5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo W-1351 /5 mcg

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo Y1/5 mcg 1 conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico. Excipientes* q.s.p./0,5 mL * 

    Excipientes: 

    sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.


    Indicações:

    Nimenrix® é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y ,laboratório GSK, nome comercial:Menveo, pode ser administrada após 2 meses de idade.


    Contraindicações:

    Não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da vacina, deve-se adiar o uso de Meningo Acwy em indivíduos com doença febril grave aguda.


    Esquema de Doses:

    Duas doses, 0,5 mL cada, sendo a primeira dose administrada a partir das 6 semanas de idade,.

    Lactentes não vacinados de 6 meses a menos de 12 meses de idade**com um intervalo de 2 meses entre as doses,sendo o reforço aos 12 meses.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos: Uma dose de 0,5 mL.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, Uma dose de 0,5 mL ,reforço após 5 anos.

    Via de aplicação:

    IM


    Cuidados Antes, Durante e Pós Vacinação: Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.


    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Assim como outras vacinas de administração intramuscular,  deve ser aplicado com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular. Pode-se esperar que, em pacientes que recebem tratamento imunossupressor ou em pacientes com imunodeficiência, uma resposta imune adequada pode não ser induzida.


    Manifestações locais: 

    Em todas as faixas etárias, as reações adversas locais de dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação. Nos grupos de lactentes e crianças, as reações adversas gerais de sonolência, febre, irritabilidade/nervosismo e perda de apetite foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação.


  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades.

  • HPV

    As vacinas contra HPV podem ser feitas por crianças com mais de 9 anos, adolescentes e adultos. Uma vez que uma grande parte dos adultos já teve algum tipo de contato íntimo, existe um risco aumentado de já ter algum tipo do vírus do HPV no organismo e, nesses casos, mesmo que a vacina seja administrada, poderá continuar a existir algum risco de desenvolver câncer.


    A vacinas possuem versão quadrivalente  que protegem contra 4 tipos de vírus HPV - 6, 11, 16 e 18 - e a Nonavalente que é a vacina mais recente contra o HPV que protege contra 9 tipos do vírus - 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.


    As doses variam de acordo com a idade em que é administrada, sendo que as recomendações gerais aconselham:


    9 aos 13 anos: devem ser administradas 2 doses, sendo que a segunda dose precisa ser feita 6 meses após a primeira;


    A partir dos 14 anos: é aconselhado fazer um esquema com 3 doses, onde a segunda é administrada após 2 meses e a terceira é administrada após 6 meses da primeira.

    As pessoas que já foram vacinadas com a Gardasil, podem fazer a Gardasil 9 em 3 doses, para garantir proteção contra mais 5 tipos de HPV.

  • Dengue

    A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito infectado. Pessoas infectadas com o virus pela 2ª vez, podem ter um risco significativo de desenvolver a doença do modo grave, causando hemorragia e choque, podendo ser fatal.



    A taxa de mortalidade por dengue hemorragica é de aproximadamente 30%.



    A vacina previne contra 4 sorotipos da dengue, e pode ser feita somente em pessoas que já tiveram o contato com vírus ( detecção sorológica), e está licenciada para crianças a partir dos 9 anos, adolescentes e adultos até 45 anos.


    O esquema vacinal é composto por 3 doses, com intervalo mínimo de 6 meses entre as doses.

Mulher


  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.

  • Febre Tifóide

    Oque previne ®

     é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5mL da vacina contém: Polissacarídeo capsular Vi purificado de Salmonella typhi (cepa Ty2).

    Fenol ≤1,250mg 

    Cloreto de sódio 4,150mg

    Fosfato dissódicodi-hidratado0,065mg

    Fosfato monossódico di-hidratado 0,023mg

    Água para injetáveis q.s. 0,5mL 

    Matérias-primas derivadas de caseína são usadas no início da fabricação durante o processo de fermentação.


    Indicações:

    ® é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da TYPHIM Vi® ou em casos de reações adversas graves após a administração de qualquer vacina contendo os mesmos componentes. A vacinação deve ser adiada em caso de febre ou doença aguda.


    Esquema de Doses: 

    Uma única dose garante proteção, porém a revacinação deve ser realizada com um intervalo de três anos se o paciente ainda está exposto ao risco de contaminação. O esquema de vacinação é o mesmo para crianças e adultos. 


    Via de Aplicação:Im é a preferencial mas também pode ser usada SC.


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    A vacina febre tifóide (polissacarídica) não deve ser aplicada intravascularmente. No momento da aplicação assegure que a agulha não penetrou nenhum vaso sanguíneo. A via de administração preferencial é a intramuscular, mas a via subcutânea também pode ser usada.

    Tal como acontece com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriada devem estar sempre prontamente disponíveis em caso de reações anafiláticas após a administração da vacina.

  • HPV

    As vacinas contra HPV podem ser feitas por crianças com mais de 9 anos, adolescentes e adultos. Uma vez que uma grande parte dos adultos já teve algum tipo de contato íntimo, existe um risco aumentado de já ter algum tipo do vírus do HPV no organismo e, nesses casos, mesmo que a vacina seja administrada, poderá continuar a existir algum risco de desenvolver câncer.


    A vacinas possuem versão quadrivalente  que protegem contra 4 tipos de vírus HPV - 6, 11, 16 e 18 - e a Nonavalente que é a vacina mais recente contra o HPV que protege contra 9 tipos do vírus - 6, 11, 16, 18, 31, 33, 45, 52 e 58.


    As doses variam de acordo com a idade em que é administrada, sendo que as recomendações gerais aconselham:


    9 aos 13 anos: devem ser administradas 2 doses, sendo que a segunda dose precisa ser feita 6 meses após a primeira;


    A partir dos 14 anos: é aconselhado fazer um esquema com 3 doses, onde a segunda é administrada após 2 meses e a terceira é administrada após 6 meses da primeira.

    As pessoas que já foram vacinadas com a Gardasil, podem fazer a Gardasil 9 em 3 doses, para garantir proteção contra mais 5 tipos de HPV.

  • Meningite B

    Oque previne: 

    é indicada para imunização ativa contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5 ml da suspensão injetável contém: Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg

     Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3 /50 mcg

     Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg Vesículas de membrana externa (OMV) de Neisseria meningitidis grupo B /25 mcg cepa NZ98/254 medida como quantidade de proteína total contendo PorA P1.42 1


    Produzida em células de E. coli através da tecnologia de DNA recombinante. 2Adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al3+). 3 NBHA (Antígeno de ligação de Neisseria com Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria), fHbp (Proteína de ligação com o fator H). 


    Excipientes: cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injetáveis.


    Indicações:

    É indicada para imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção COMPOSIÇÃO.


    Esquema de Doses: Duas doses de 0,5 ml cada, com 3 meses e 5 meses, uma dose de reforço entre os 12 meses e 15 meses. Crianças maiores de 2 anos , o esquema é composto de 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

    Via de Aplicação: IM


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

     Assim como para outras vacinas, a administração da vacina deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave.

    A vacina não deve ser injetada pelas vias intravascular, subcutânea ou intradérmica.

    Como para todas as vacinas injetáveis, tratamento e supervisão médica apropriada devem sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após administração da vacina.

    Manifestações locais:


    Em lactentes e crianças (com menos de 2 anos de idade), as reações adversas locais e sistêmicas mais comuns observadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e eritema no local da injeção, febre e irritabilidade. Adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e Adultos Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: cefaleia Distúrbios gastrointestinais: Muito comuns: náusea Distúrbios musculares e do tecido conectivo: Muito comuns: mialgia, artralgia Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Muito comuns: dor no local da injeção (incluindo dor severa no local da injeção definida por incapacidade na realização das atividades normais do dia a dia), inchaço no local da injeção, induração no local da injeção, eritema no local da injeção, mal-estar.

  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades.

  • Meningite ACWY

    + Meningo A, C ,W-135, Y


    O que previne:  

    é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y .


    Do que é feita:

    Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo A1/ 5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo C1 /5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo W-1351 /5 mcg

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo Y1/5 mcg 1 conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico. Excipientes* q.s.p./0,5 mL * 

    Excipientes: 

    sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.


    Indicações:

    Nimenrix® é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y ,laboratório GSK, nome comercial:Menveo, pode ser administrada após 2 meses de idade.


    Contraindicações:

    Não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da vacina, deve-se adiar o uso de Meningo Acwy em indivíduos com doença febril grave aguda.


    Esquema de Doses:

    Duas doses, 0,5 mL cada, sendo a primeira dose administrada a partir das 6 semanas de idade,.

    Lactentes não vacinados de 6 meses a menos de 12 meses de idade**com um intervalo de 2 meses entre as doses,sendo o reforço aos 12 meses.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos: Uma dose de 0,5 mL.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, Uma dose de 0,5 mL ,reforço após 5 anos.

    Via de aplicação:

    IM


    Cuidados Antes, Durante e Pós Vacinação: Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.


    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Assim como outras vacinas de administração intramuscular,  deve ser aplicado com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular. Pode-se esperar que, em pacientes que recebem tratamento imunossupressor ou em pacientes com imunodeficiência, uma resposta imune adequada pode não ser induzida.


    Manifestações locais: 

    Em todas as faixas etárias, as reações adversas locais de dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação. Nos grupos de lactentes e crianças, as reações adversas gerais de sonolência, febre, irritabilidade/nervosismo e perda de apetite foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação.


  • Vacina Febre Amarela – FA

    O que previne:


    Febre amarela.


    Do que é feita:


    No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de vacinação e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.


    As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.


    É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.


    Indicação:


    Pessoas a partir de 9 meses de idade.


    Contraindicações:


    Crianças abaixo de 6 meses de idade.

    Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

    Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

    Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

    Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;

    Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

    Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

    Pacientes com câncer.

    Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

    Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

    Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.

    Grupos com precaução para vacinação:


    Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.


    Indivíduos a partir de 60 anos não previamente vacinados: embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação nesta faixa etária;

    Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;

    Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;

    Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;

    Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;

    Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);

    A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.

    Doenças hematológicas:

    Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;

    Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Esquema de doses:


    Rotina


    Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

    Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

    Observação: O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz


    Exigência de vacinação para viajantes


    Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.


    Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.


    Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY


    Via de aplicação:


    Subcutânea.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.

    Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.

    Efeitos e eventos adversos:


    Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

    Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.

    Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.

    Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

    Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.

    Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos. Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).

  • Vacina Tríplice Bacteriana Acelular do tipo Adulto – dTpa

    O que previne:


    Difteria, tétano e coqueluche.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.


    A quantidade de toxoide diftérico e de componentes pertussis é menor que na vacina infantil (DTPa).


    Indicações:


    Para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos.

    Gestantes.

    Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo com bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.

    Contraindicação:


    Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.


    Esquema de doses:


    Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.

    Recomendada para o reforço na adolescência.

    Recomendada para os reforços em adultos e idosos.

    Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.

    As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, ​a partir da 20ª semana de gestação. ​Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto​, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

    Para crianças com mais de 3 anos, adolescentes e adultos não vacinados, com histórico vacinal desconhecido ou esquema básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de uma ou duas outras doses da dT (dependendo de quantas faltam para completar o esquema de três doses contra o tétano). A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em crianças com até 9 anos podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre. Distúrbios da atenção, irritação nos olhos e erupção na pele são incomuns – acometem apenas 0,1% a 1% dos vacinados.

    Mais de 10% das crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos experimentam dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar. Em até 10% acontecem tontura, náusea, distúrbios gastrintestinais, febre, nódulo ou abscesso estéril (sem infecção) no local da aplicação. São incomuns (entre 0,1% e 1% dos vacinados) sintomas respiratórios, faringite, aumento dos gânglios linfáticos, síncope (desmaio), tosse, diarreia, vômito, transpiração aumentada, coceira, erupção na pele, dor articular e muscular e febre acima de 39ºC.

    A anafilaxia ocorre com menos de 0,01% das pessoas; inchaço generalizado, convulsões, urticária e fraqueza muscular com 0,01% a 0,1% dos vacinados.

    A experiência com o uso da vacina sugere que há um pequeno aumento do risco de eventos adversos locais com a vacinação em doses repetidas e próximas (esquema de três doses em seis meses) em adultos com mais de 40 anos, bem como na dose de reforço das crianças (a partir de 10 anos de idade).

    Onde pode ser encontrada:


    Nos serviços privados de vacinação.

    Nas Unidades Básicas de Saúde para gestantes ​a partir da 20ª semana ​de gestação, puérperas até 45 dias após o parto e profissionais da Saúde que atuam em maternidades e serviços de atendimento a recém-nascidos.

  • Herpes Zóster

    O que previne:

    é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ).


    Do que é feita:

    Após reconstituição, 1 dose (0,5 mL) contém 50 microgramas de antígeno gE1 com adjuvante AS01B 2 . 1 Glicoproteína E (gE) do vírus varicela zoster (VVZ) produzida pela tecnologia do DNA recombinante em células de ovário de hamster chinês (CHO). 2 O sistema adjuvante AS01B de propriedade da GlaxoSmithKline é composto pelo extrato da planta Quillaja saponaria Molina, fração 21 (QS-21) (50 microgramas) e 3-O-desacil-4’-monofosforil lipídico A (MPL) de Salmonella minnesota (50 microgramas). Excipientes: Pó liofilizado (antígeno gE): sacarose, polissorbato 80, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de potássio dibásico. Suspensão (sistema adjuvante AS01B): dioleoil fosfatidilcolina, colesterol, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injetáveis.


    Indicações:

     é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ) em: − Adultos com 50 anos ou mais; − Adultos com 18 anos de idade ou mais com risco aumentado de HZ.


    Contraindicações:

    é contraindicada para pacientes que apresentam hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer excipiente da vacina (consulte item Composição). Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.


    Esquema de Doses: 

    O esquema de vacinação primária consiste em duas doses de 0,5 ml cada: uma dose inicial seguida de uma segunda dose 2 meses depois. Se houver necessidade de flexibilidade no esquema de vacinação, a segunda dose pode ser administrada entre 2 a 6 meses após a primeira dose.


    Via de Aplicação:

    Deve apenas ser usada para injeção intramuscular, de preferência no músculo deltoide.

    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação com Shingrix deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação. Como em qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ocorrer em todos os vacinados. Não administre a vacina por via intravascular, intradérmica ou subcutânea. A má administração por via subcutânea pode levar a um aumento nas reações locais transitórias. Shingrix deve ser administrada com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, pois pode ocorrer sangramento após uma administração intramuscular a esses indivíduos. A síncope (desmaio) pode ocorrer após, ou mesmo antes de qualquer vacinação como resposta psicogênica à injeção da agulha. Isso pode ser acompanhado por vários sinais neurológicos, como perturbação visual transitória, parestesia e movimentos de membros tônico-clônicos durante a recuperação. É importante que existam procedimentos para evitar lesões causadas por desmaios.


    Manifestações locais:

    Em adultos com 50 anos ou mais, as reações adversas mais frequentes por dose foram: dor no local da injeção, total 68,1% (severa 3,8%); mialgia, total 32,9% (severa, 2,9%); fadiga, total 32,2% ( severa, 3,0%); cefaleia, total 26,3% (severa, 1,9%). A maioria dessas reações não durou muito (duração mediana de 2 a 3 dias). As reações relatadas como severas duraram de 1 a 2 dias. Em adultos ≥ 18 anos de idade que são imunodeficientes ou imunossuprimidos por doença ou terapia (denominados imunocomprometidos (IC)), o perfil de segurança foi consistente com o observado em adultos com 50 anos ou mais. Existem dados limitados em adultos de 18 a 49 anos com risco aumentado de HZ que não são IC.

  • SCR (triplice viral)

    Protege contra os virus do sarampo, caxumba e rubéola. Inicia-se o esquema aos 6 meses de vida como forma de bloqueio contra o sarampo e mais 2 doses a partir dos 12 meses. Em adultos, o esquema segue com 2 doses.

  • Varicela

    Protege contra o virus da catapora. Inicia-se o esquema a partir dos 12 meses de idade, e é composto por 2 doses

HOMEM


  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.

  • Vacina Febre Amarela – FA

    O que previne:


    Febre amarela.


    Do que é feita:


    No Brasil estão disponíveis duas vacinas: a produzida por Bio-Manguinhos – Fiocruz, utilizada pela rede pública, e a produzida pela Sanofi Pasteur, utilizada pelos serviços privados de vacinação e eventualmente pela rede pública. Ambas são elaboradas a partir de vírus vivo atenuado, cultivado em ovo de galinha. A vacina de Biomanguinhos apresenta em sua formulação gelatina bovina, eritromicina, canamicina, cloridrato de L-histidina, L-alanina, cloreto de sódio e água para injeção. Já a da Sanofi Pasteur contém: lactose, sorbitol, cloridrato de L-histidina, L-alanina e solução salina.


    As duas têm perfis de segurança e eficácia semelhantes, estimados em mais de 95% para maiores de 2 anos.


    É importante ressaltar que os estudos para o uso de doses fracionadas, recomendado apenas durante campanhas do Ministério da Saúde, em localidades e períodos bem definidos, foram realizados apenas com a vacina de Bio-Manguinhos. Não há, portanto, autorização para a administração de doses fracionadas da vacina da Sanofi Pasteur.


    Indicação:


    Pessoas a partir de 9 meses de idade.


    Contraindicações:


    Crianças abaixo de 6 meses de idade.

    Indivíduos infectados pelo HIV, sintomáticos e com imunossupressão grave comprovada por exame de laboratório.

    Pessoas com imunodepressão grave por doença ou uso de medicação.

    Pacientes que tenham apresentado doença neurológica desmielinizante no período de seis semanas após a aplicação de dose anterior da vacina.

    Gestantes, salvo em situações de alto risco de infecção, o que deve ser avaliado pelo médico;

    Mulheres amamentando bebês com até 6 meses. Se a vacinação não puder ser evitada, suspender o aleitamento materno por 10 dias. Procure o pediatra para mais orientações.

    Pacientes submetidos a transplante de órgãos.

    Pacientes com câncer.

    Pessoas com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras).

    Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica).

    Em princípio há contraindicação para gestantes, mas a administração deve ser analisada de acordo com o grau de risco, por exemplo, na vigência de surtosrianças abaixo de 6 meses de idade.

    Grupos com precaução para vacinação:


    Em situações de aumento das chances de infecção pelo vírus selvagem da febre amarela, a vacinação pode ser recomendada para pessoas com algumas condições clínicas que inicialmente seriam consideradas contraindicação. Cabe a(o) médico(a) avaliar a relação risco-benefício.


    Indivíduos a partir de 60 anos não previamente vacinados: embora raro, está descrito risco aumentado de eventos adversos graves na primovacinação nesta faixa etária;

    Pessoas vivendo com HIV/Aids, assintomáticas e que apresentem o LT-CD4 ≥ 350 células/mm3. Poderá ser utilizado o último exame de LT-CD4 (independentemente da data), desde que a carga viral atual (menos de seis meses) se mantenha indetectável;

    Pessoas após término de tratamento com quimioterapia (venosa ou oral) e sem previsão de novo ciclo: administrar a vacina após três meses do término da quimioterapia;

    Pessoas que fizeram uso de medicamento anticélulas B e Fludarabina: aguardar seis meses de intervalo;

    Pessoas submetidas a transplante de células tronco hematopoiéticas: administrar a vacina a partir de 24 meses após o transplante se não houver doença do enxerto versus hospedeiro e/ou recaída da doença de base e/ou uso de imunossupressor;

    Síndrome Mieloproliferativa Crônica: administrar a vacina se padrão laboratorial for estável e com neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Síndrome Linfoproliferativa: administrar a vacina três meses após o término da quimioterapia (exceto no caso de uso de medicamento anti-células B, quando o intervalo deve ser de seis meses);

    A administração da vacina em pacientes com lúpus eritematoso sistêmico ou outras doenças autoimunes deve ser avaliada com cuidado, pois pode haver imunossupressão nesses pacientes.

    Doenças hematológicas:

    Hemofilia e doenças hemorrágicas hereditárias: administrar a vacina conforme orientação do Calendário Nacional de Vacinação. Recomenda-se o uso de compressas frias antes e depois da aplicação da vacina;

    Doença Falciforme: sem uso de hidroxiureia: administrar a vacina conforme o Calendário Nacional de Vacinação; em uso de hidroxiureia: administrar a vacina somente se contagem de neutrófilos acima de 1500 céls/mm³;

    Esquema de doses:


    Rotina


    Crianças até 4 anos: duas doses, aos 9 meses e aos 4 anos.

    Acima de 4 anos: Não há consenso sobre a duração da proteção conferida pela vacina. De acordo com o risco epidemiológico, uma segunda dose pode ser considerada pela possibilidade de falha vacinal.

    Observação: O Ministério da Saúde usou em 2018 doses fracionadas como forma de conter o surto vigente na ocasião. A estratégia é reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) como segura e eficaz


    Exigência de vacinação para viajantes


    Como o Brasil é considerado endêmico para a febre amarela, alguns países (acesse a lista) só permitem a entrada de viajantes brasileiros que apresentem o Certificado Internacional de Vacinação e Profilaxia (CIVP) com registro de dose aplicada no mínimo 10 dias da viagem. A dose fracionada não é válida para esse fim.


    Para obter o documento é necessário procurar os serviços públicos ou privados habilitados ou acessar o site da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para emissão online. Mais informações em https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia ou por meio do telefone 0800-642-9782.


    Quando há contraindição para a vacinação, o médico(a) poderá emitir o certificado de isenção da vacinação contra febre amarela com a justificativa da isenção. Para informações sobre como obter este certificado, acesse https://civnet.anvisa.gov.br/app/viajante/login?wicket-crypt=CMd8D9wZbAY


    Via de aplicação:


    Subcutânea.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de febre recomenda-se adiar a vacinação até a melhora.

    Para crianças até 2 anos de idade, não aplicar simultaneamente com a vacina tríplice viral e aguardar intervalo mínimo de 30 dias entre as duas vacinas.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Todo e qualquer evento adverso grave e/ou inesperado deve ser notificado às autoridades de Saúde.

    Efeitos e eventos adversos:


    Manifestações gerais, como febre, dor de cabeça e muscular são os eventos mais frequentes e acontecem em cerca de 4% dos que são vacinados na primeira vez e menos de 2% nas segundas doses.

    Manifestações locais como dor na área de aplicação ocorrem em 4% dos adultos vacinados e um pouco menos em crianças pequenas. A dor dura um ou dois dias, na forma leve ou moderada.

    Reações alérgicas como erupções na pele, urticária e asma acontecem com frequência de um caso para 130 mil a 250 mil vacinados.

    Apesar de muito raros, podem acontecer eventos graves: reações alérgicas, doença neurológica (encefalite, meningite, doenças autoimunes com envolvimento do sistema nervoso central e periférico) e doença em órgãos (infecção pelo vírus vacinal causando danos semelhantes aos da doença). No Brasil, entre 2007 e 2012, a ocorrência destes eventos graves foi de 0,42 caso por cem mil vacinados.

    Entre 1999 e 2009, ocorreu anafilaxia na proporção de 0,023 caso para cem mil doses aplicadas.

    Entre 2007 e 2012, aconteceram 116 casos (0,2 caso em cem mil vacinados) de doença neurológica, principalmente quando se tratava de primeira dose e em idosos. Já a doença nos órgãos, chamada “viscerotrópica”, neste mesmo período, ocorreu em 21 pessoas (0,04 caso em cem mil vacinados).

  • Vacina Tríplice Bacteriana Acelular do tipo Adulto – dTpa

    O que previne:


    Difteria, tétano e coqueluche.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.


    A quantidade de toxoide diftérico e de componentes pertussis é menor que na vacina infantil (DTPa).


    Indicações:


    Para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos.

    Gestantes.

    Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo com bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.

    Contraindicação:


    Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.


    Esquema de doses:


    Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.

    Recomendada para o reforço na adolescência.

    Recomendada para os reforços em adultos e idosos.

    Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.

    As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, ​a partir da 20ª semana de gestação. ​Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto​, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

    Para crianças com mais de 3 anos, adolescentes e adultos não vacinados, com histórico vacinal desconhecido ou esquema básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de uma ou duas outras doses da dT (dependendo de quantas faltam para completar o esquema de três doses contra o tétano). A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em crianças com até 9 anos podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre. Distúrbios da atenção, irritação nos olhos e erupção na pele são incomuns – acometem apenas 0,1% a 1% dos vacinados.

    Mais de 10% das crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos experimentam dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar. Em até 10% acontecem tontura, náusea, distúrbios gastrintestinais, febre, nódulo ou abscesso estéril (sem infecção) no local da aplicação. São incomuns (entre 0,1% e 1% dos vacinados) sintomas respiratórios, faringite, aumento dos gânglios linfáticos, síncope (desmaio), tosse, diarreia, vômito, transpiração aumentada, coceira, erupção na pele, dor articular e muscular e febre acima de 39ºC.

    A anafilaxia ocorre com menos de 0,01% das pessoas; inchaço generalizado, convulsões, urticária e fraqueza muscular com 0,01% a 0,1% dos vacinados.

    A experiência com o uso da vacina sugere que há um pequeno aumento do risco de eventos adversos locais com a vacinação em doses repetidas e próximas (esquema de três doses em seis meses) em adultos com mais de 40 anos, bem como na dose de reforço das crianças (a partir de 10 anos de idade).

    Onde pode ser encontrada:


    Nos serviços privados de vacinação.

    Nas Unidades Básicas de Saúde para gestantes ​a partir da 20ª semana ​de gestação, puérperas até 45 dias após o parto e profissionais da Saúde que atuam em maternidades e serviços de atendimento a recém-nascidos.

  • SCR (triplice viral)

    Protege contra os virus do sarampo, caxumba e rubéola. Inicia-se o esquema aos 6 meses de vida como forma de bloqueio contra o sarampo e mais 2 doses a partir dos 12 meses. Em adultos, o esquema segue com 2 doses.

  • Febre Tifóide

    Oque previne ®

     é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5mL da vacina contém: Polissacarídeo capsular Vi purificado de Salmonella typhi (cepa Ty2).

    Fenol ≤1,250mg 

    Cloreto de sódio 4,150mg

    Fosfato dissódicodi-hidratado0,065mg

    Fosfato monossódico di-hidratado 0,023mg

    Água para injetáveis q.s. 0,5mL 

    Matérias-primas derivadas de caseína são usadas no início da fabricação durante o processo de fermentação.


    Indicações:

    ® é indicada na prevenção da febre tifóide em adultos e crianças a partir de 2 anos completos de idade. A vacina é indicada especialmente para pessoas que viajam para áreas endêmicas, migrantes, pessoas da área de saúde e militares.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade sistêmica conhecida a qualquer componente da TYPHIM Vi® ou em casos de reações adversas graves após a administração de qualquer vacina contendo os mesmos componentes. A vacinação deve ser adiada em caso de febre ou doença aguda.


    Esquema de Doses: 

    Uma única dose garante proteção, porém a revacinação deve ser realizada com um intervalo de três anos se o paciente ainda está exposto ao risco de contaminação. O esquema de vacinação é o mesmo para crianças e adultos. 


    Via de Aplicação:Im é a preferencial mas também pode ser usada SC.


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    A vacina febre tifóide (polissacarídica) não deve ser aplicada intravascularmente. No momento da aplicação assegure que a agulha não penetrou nenhum vaso sanguíneo. A via de administração preferencial é a intramuscular, mas a via subcutânea também pode ser usada.

    Tal como acontece com todas as vacinas injetáveis, tratamento médico e supervisão apropriada devem estar sempre prontamente disponíveis em caso de reações anafiláticas após a administração da vacina.

  • Dengue

    A dengue é uma doença transmitida pela picada do mosquito infectado. Pessoas infectadas com o virus pela 2ª vez, podem ter um risco significativo de desenvolver a doença do modo grave, causando hemorragia e choque, podendo ser fatal.



    A taxa de mortalidade por dengue hemorragica é de aproximadamente 30%.



    A vacina previne contra 4 sorotipos da dengue, e pode ser feita somente em pessoas que já tiveram o contato com vírus ( detecção sorológica), e está licenciada para crianças a partir dos 9 anos, adolescentes e adultos até 45 anos.


    O esquema vacinal é composto por 3 doses, com intervalo mínimo de 6 meses entre as doses.

  • Meningite B

    Oque previne: 

    é indicada para imunização ativa contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Do que é feita:

    Cada dose de 0,5 ml da suspensão injetável contém: Proteína de fusão NHBA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg

     Proteína NadA recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3 /50 mcg

     Proteína de fusão fHbp recombinante de Neisseria meningitidis grupo B1, 2,3/50 mcg Vesículas de membrana externa (OMV) de Neisseria meningitidis grupo B /25 mcg cepa NZ98/254 medida como quantidade de proteína total contendo PorA P1.42 1


    Produzida em células de E. coli através da tecnologia de DNA recombinante. 2Adsorvida em hidróxido de alumínio (0,5 mg Al3+). 3 NBHA (Antígeno de ligação de Neisseria com Heparina), NadA (Adesina A de Neisseria), fHbp (Proteína de ligação com o fator H). 


    Excipientes: cloreto de sódio, histidina, sacarose e água para injetáveis.


    Indicações:

    É indicada para imunização ativa de indivíduos a partir de 2 meses a 50 anos de idade contra a doença meningocócica invasiva causada pela Neisseria meningitidis do grupo B.


    Contraindicações:

    Hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer um dos excipientes mencionados na seção COMPOSIÇÃO.


    Esquema de Doses: Duas doses de 0,5 ml cada, com 3 meses e 5 meses, uma dose de reforço entre os 12 meses e 15 meses. Crianças maiores de 2 anos , o esquema é composto de 2 doses com intervalo mínimo de 30 dias entre as doses.

    Via de Aplicação: IM


    Cuidados antes,durante e após vacinação:

     Assim como para outras vacinas, a administração da vacina deve ser adiada em indivíduos que estejam com doença febril aguda grave.

    A vacina não deve ser injetada pelas vias intravascular, subcutânea ou intradérmica.

    Como para todas as vacinas injetáveis, tratamento e supervisão médica apropriada devem sempre estar prontamente disponíveis em caso de evento anafilático após administração da vacina.

    Manifestações locais:


    Em lactentes e crianças (com menos de 2 anos de idade), as reações adversas locais e sistêmicas mais comuns observadas nos estudos clínicos foram sensibilidade e eritema no local da injeção, febre e irritabilidade. Adolescentes (a partir de 11 anos de idade) e Adultos Distúrbios do sistema nervoso: Muito comuns: cefaleia Distúrbios gastrointestinais: Muito comuns: náusea Distúrbios musculares e do tecido conectivo: Muito comuns: mialgia, artralgia Distúrbios gerais e alterações no local de administração: Muito comuns: dor no local da injeção (incluindo dor severa no local da injeção definida por incapacidade na realização das atividades normais do dia a dia), inchaço no local da injeção, induração no local da injeção, eritema no local da injeção, mal-estar.

  • Meningite ACWY

    + Meningo A, C ,W-135, Y


    O que previne:  

    é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y .


    Do que é feita:

    Cada dose (0,5 mL) da vacina reconstituída contém: Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo A1/ 5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo C1 /5 mcg 

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo W-1351 /5 mcg

    Polissacarídeo de Neisseria meningitidis do grupo Y1/5 mcg 1 conjugado à proteína carreadora toxoide tetânico. Excipientes* q.s.p./0,5 mL * 

    Excipientes: 

    sacarose, trometamol, cloreto de sódio, água para injetáveis.


    Indicações:

    Nimenrix® é indicado para imunização ativa de indivíduos com idade a partir de 6 semanas contra doenças meningocócicas invasivas causadas por Neisseria meningitidis dos grupos A, C, W-135 e Y ,laboratório GSK, nome comercial:Menveo, pode ser administrada após 2 meses de idade.


    Contraindicações:

    Não deve ser administrado a indivíduos com hipersensibilidade aos princípios ativos ou a qualquer um dos excipientes da vacina, deve-se adiar o uso de Meningo Acwy em indivíduos com doença febril grave aguda.


    Esquema de Doses:

    Duas doses, 0,5 mL cada, sendo a primeira dose administrada a partir das 6 semanas de idade,.

    Lactentes não vacinados de 6 meses a menos de 12 meses de idade**com um intervalo de 2 meses entre as doses,sendo o reforço aos 12 meses.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos: Uma dose de 0,5 mL.

    Crianças acima de 12 meses de idade, adolescentes e adultos, Uma dose de 0,5 mL ,reforço após 5 anos.

    Via de aplicação:

    IM


    Cuidados Antes, Durante e Pós Vacinação: Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.


    Em caso de doença aguda com febre alta a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora. Assim como outras vacinas de administração intramuscular,  deve ser aplicado com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, nos quais há risco de sangramento após injeção intramuscular. Pode-se esperar que, em pacientes que recebem tratamento imunossupressor ou em pacientes com imunodeficiência, uma resposta imune adequada pode não ser induzida.


    Manifestações locais: 

    Em todas as faixas etárias, as reações adversas locais de dor, vermelhidão e inchaço no local da injeção foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação. Nos grupos de lactentes e crianças, as reações adversas gerais de sonolência, febre, irritabilidade/nervosismo e perda de apetite foram relatadas em uma frequência muito comum após a vacinação.


  • Herpes Zóster

    O que previne:

    é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ).


    Do que é feita:

    Após reconstituição, 1 dose (0,5 mL) contém 50 microgramas de antígeno gE1 com adjuvante AS01B 2 . 1 Glicoproteína E (gE) do vírus varicela zoster (VVZ) produzida pela tecnologia do DNA recombinante em células de ovário de hamster chinês (CHO). 2 O sistema adjuvante AS01B de propriedade da GlaxoSmithKline é composto pelo extrato da planta Quillaja saponaria Molina, fração 21 (QS-21) (50 microgramas) e 3-O-desacil-4’-monofosforil lipídico A (MPL) de Salmonella minnesota (50 microgramas). Excipientes: Pó liofilizado (antígeno gE): sacarose, polissorbato 80, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de potássio dibásico. Suspensão (sistema adjuvante AS01B): dioleoil fosfatidilcolina, colesterol, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injetáveis.


    Indicações:

     é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ) em: − Adultos com 50 anos ou mais; − Adultos com 18 anos de idade ou mais com risco aumentado de HZ.


    Contraindicações:

    é contraindicada para pacientes que apresentam hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer excipiente da vacina (consulte item Composição). Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.


    Esquema de Doses: 

    O esquema de vacinação primária consiste em duas doses de 0,5 ml cada: uma dose inicial seguida de uma segunda dose 2 meses depois. Se houver necessidade de flexibilidade no esquema de vacinação, a segunda dose pode ser administrada entre 2 a 6 meses após a primeira dose.


    Via de Aplicação:

    Deve apenas ser usada para injeção intramuscular, de preferência no músculo deltoide.

    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação com Shingrix deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação. Como em qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ocorrer em todos os vacinados. Não administre a vacina por via intravascular, intradérmica ou subcutânea. A má administração por via subcutânea pode levar a um aumento nas reações locais transitórias. Shingrix deve ser administrada com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, pois pode ocorrer sangramento após uma administração intramuscular a esses indivíduos. A síncope (desmaio) pode ocorrer após, ou mesmo antes de qualquer vacinação como resposta psicogênica à injeção da agulha. Isso pode ser acompanhado por vários sinais neurológicos, como perturbação visual transitória, parestesia e movimentos de membros tônico-clônicos durante a recuperação. É importante que existam procedimentos para evitar lesões causadas por desmaios.


    Manifestações locais:

    Em adultos com 50 anos ou mais, as reações adversas mais frequentes por dose foram: dor no local da injeção, total 68,1% (severa 3,8%); mialgia, total 32,9% (severa, 2,9%); fadiga, total 32,2% ( severa, 3,0%); cefaleia, total 26,3% (severa, 1,9%). A maioria dessas reações não durou muito (duração mediana de 2 a 3 dias). As reações relatadas como severas duraram de 1 a 2 dias. Em adultos ≥ 18 anos de idade que são imunodeficientes ou imunossuprimidos por doença ou terapia (denominados imunocomprometidos (IC)), o perfil de segurança foi consistente com o observado em adultos com 50 anos ou mais. Existem dados limitados em adultos de 18 a 49 anos com risco aumentado de HZ que não são IC.

  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades.

  • Varicela

    Protege contra o virus da catapora. Inicia-se o esquema a partir dos 12 meses de idade, e é composto por 2 doses

ESPECIAIS


  • Vacina Hepatite A

    O que previne:


    Hepatite A.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    É composta por antígeno do vírus da hepatite A, sal de alumínio amorfo, estabilizante (varia conforme o fabricante), cloreto de sódio a 0,9%. Pode conter traços de antibiótico (neomicina), fenoxietanol e formaldeído.


    Nos serviços privados de vacinação estão disponíveis as apresentações pediátrica (para uso até 15, 17 ou 19 anos de idade, dependendo do fabricante) e de adultos.


    Indicação:


    Todas as pessoas a partir de 12 meses de vida.


    Contraindicação:


    Pessoas que tiveram reação anafilática a algum componente da vacina ou a dose anterior.


    Esquema de doses:


    Duas doses com intervalo de seis meses.

    As sociedades brasileiras de Pediatria (SBP) e de Imunizações (SBIm) recomendam a aplicação rotineira aos 12 e 18 meses de idade, ou o mais cedo possível, quando a vacinação não ocorrer nestas idades recomendadas.

    O Programa Nacional de Imunizações (PNI) alterou, em 201​7, a faixa etária do esquema de dose única da vacina para crianças entre 15 meses e antes de completar ​5 anos de idade.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em 10% dos vacinados ocorrem: irritabilidade, dor de cabeça, cansaço, dor e vermelhidão no local da aplicação.

    Entre 1% e 10% dos vacinados apresentam perda de apetite, sonolência, diarreia, náusea, vômito, inchaço, mal-estar, febre baixa, endurecimento no local da aplicação.

    Entre 0,1% e 1% dos vacinados relatam sintomas respiratórios, rinite, vertigem, erupções na pele, dor muscular, rigidez muscular.

    Em 0,01% a 0,1% houve diminuição da sensibilidade, dormências, coceira, calafrios.

    Onde pode ser encontrada:


    Nas Unidades Básicas de Saúde, para crianças de 1​5 meses a ​4 anos, 11 meses e 29 dias de idade.

    Nos serviços privados de vacinação, para crianças a partir de 12 meses, adolescentes e adultos.

    Nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) para pessoas com algumas condições clínicas de risco para a hepatite A: doenças crônicas do fígado, inclusive portadores do vírus da hepatite C e portadores crônicos do vírus da hepatite B; distúrbios de coagulação, pacientes com HIV/Aids; imunodeprimidos por doença ou tratamento; doenças de depósito; fibrose cística; trissomias; candidatos a transplante de órgão sólido; transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doadores de órgão sólido ou de medula óssea; hemoglobinopatias.


  • Pneumo 13

    + A vacina Pneumo 13 previne contra 13 tipos de pneumonia e otite média,  é recomendada a partir de 2 meses de idade, podendo ser aplicada em qualquer fase da vida. 


    Para crianças de 2 a 6 meses de idade recomendam-se 3 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.


    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 7 a 11 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. O reforço deve ser administrado entre 12 e 15 meses de idade.

    Para crianças que iniciarem a vacinação entre 12 a 13 meses de idade, recomendam-se 2 doses com intervalo de 2 meses entre elas. Não há necessidade de reforço.


    A partir dos 2 anos de idade, recomenda-se dose única. Não há necessidade de reforço.


    Para idosos acima de 60 anos de idade e pacientes imunodeprimidos, recomenda-se a complementação da vacinação com a aplicação da vacina Pneumo 23 (pneumocócica polissacarídica 23- valente) após a vacina Pneumo 13. O intervalo entre a vacina Pn13v e a Pn23v varia se a pessoa é imunodeprimida ou não.


    Crianças menores de 6 anos de idade que completaram o esquema de vacinação com a vacina Pneumo 10 nas Unidades Básicas de saúde, têm benefícios se tomarem uma dose a mais da vacina Pneumo 13 na rede privada pois aumentam a sua proteção contra mais três sorotipos de pneumococo. 


    Do que é feita?

    A vacina pneumo 13 é uma vacina do tipo inativada, composta por 13 sorotipos de pneumococos (1, 3, 4, 5, 6A, 6B,7F, 9V, 14, 18C, 19A, 19F e 23 F) conjugados com a proteína CRM197, sais de alumínio, cloreto de sódio, ácido succínico, polissorbato 80 e água para injeção.



    Reações adversas 

    Reações muito comuns: diminuição do apetite, irritabilidade, sonolência ou sono inquieto, febre e reações no local da aplicação (dor, vermelhidão, inchaço ou endurecimento).


    Reações comuns: diarreia, vômitos, erupção cutânea, febre acima de 39°C.


    Reações raras: choro persistente, convulsões, urticária, reação local intensa, episódio de hipotônico-hiporresponsivo (EHH) e anafilaxia.

  • Vacina Tríplice Bacteriana Acelular do tipo Adulto – dTpa

    O que previne:


    Difteria, tétano e coqueluche.


    Do que é feita:


    Trata-se de vacina inativada, portanto, não tem como causar a doença.


    Contém os toxoides diftérico e tetânico (derivados das toxinas produzidas pelas bactérias causadoras das doenças), e componentes da cápsula da bactéria da coqueluche (Bordetella pertussis), sal de alumínio como adjuvante, fenoxietanol, cloreto de sódio e água para injeção.


    A quantidade de toxoide diftérico e de componentes pertussis é menor que na vacina infantil (DTPa).


    Indicações:


    Para reforço das vacinas DTPa ou DTPw em crianças a partir de 3 anos de idade, adolescentes e adultos.

    Gestantes.

    Todas as pessoas que convivem com crianças menores de 2 anos, sobretudo com bebês com menos de 1 ano, incluindo familiares, babás, cuidadores e profissionais da Saúde.

    Contraindicação:


    Pessoas que apresentaram anafilaxia ou sintomas neurológicos causados por algum componente da vacina ou após a administração de dose anterior.


    Esquema de doses:


    Pode ser usada para a dose de reforço prevista para os 4-5 anos de idade.

    Recomendada para o reforço na adolescência.

    Recomendada para os reforços em adultos e idosos.

    Para crianças com mais de 7 anos, adolescentes e adultos que não tomaram ou sem registro de três doses de vacina contendo o toxoide tetânico anteriormente, recomenda-se uma dose de dTpa seguida de duas ou três doses da dT.

    As gestantes devem receber uma dose de dTpa, a cada gestação, ​a partir da 20ª semana de gestação. ​Se não vacinadas durante a gravidez, devem receber uma dose após o parto​, o mais precocemente possível (de preferência ainda na maternidade).

    Para crianças com mais de 3 anos, adolescentes e adultos não vacinados, com histórico vacinal desconhecido ou esquema básico contra o tétano incompleto: uma dose de dTpa a qualquer momento, seguida de uma ou duas outras doses da dT (dependendo de quantas faltam para completar o esquema de três doses contra o tétano). A vacina dTpa pode substituir a vacina dT.

    Via de aplicação:


    Intramuscular.


    Cuidados antes, durante e após a vacinação:


    Não são necessários cuidados especiais antes da vacinação.

    Em caso de doença aguda com febre alta, a vacinação deve ser adiada até que ocorra a melhora.

    Em pessoas com doenças que aumentam o risco de sangramento, a aplicação intramuscular pode ser substituída pela subcutânea.

    Compressas frias aliviam a reação no local da aplicação. Em casos mais intensos pode ser usada medicação para dor, sob prescrição médica.

    Se ocorrer uma reação local muito intensa (Arthus), é importante observar o intervalo de dez anos após a aplicação da última dose da vacina para se administrar a dose de reforço.

    Qualquer sintoma grave e/ou inesperado após a vacinação deve ser notificado ao serviço que a realizou.

    Sintomas de eventos adversos persistentes, que se prolongam por mais de 72 horas (dependendo do sintoma), devem ser investigados para verificação de outras causas.

    Efeitos e eventos adversos:


    Em crianças com até 9 anos podem ocorrer: irritabilidade, sonolência, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço) e fadiga em mais de 10% dos vacinados. Até 10% podem manifestar falta de apetite, dor de cabeça, diarreia, vômito e febre. Distúrbios da atenção, irritação nos olhos e erupção na pele são incomuns – acometem apenas 0,1% a 1% dos vacinados.

    Mais de 10% das crianças a partir de 10 anos, adolescentes e adultos experimentam dor de cabeça, reações no local da aplicação (dor, vermelhidão e inchaço), cansaço e mal-estar. Em até 10% acontecem tontura, náusea, distúrbios gastrintestinais, febre, nódulo ou abscesso estéril (sem infecção) no local da aplicação. São incomuns (entre 0,1% e 1% dos vacinados) sintomas respiratórios, faringite, aumento dos gânglios linfáticos, síncope (desmaio), tosse, diarreia, vômito, transpiração aumentada, coceira, erupção na pele, dor articular e muscular e febre acima de 39ºC.

    A anafilaxia ocorre com menos de 0,01% das pessoas; inchaço generalizado, convulsões, urticária e fraqueza muscular com 0,01% a 0,1% dos vacinados.

    A experiência com o uso da vacina sugere que há um pequeno aumento do risco de eventos adversos locais com a vacinação em doses repetidas e próximas (esquema de três doses em seis meses) em adultos com mais de 40 anos, bem como na dose de reforço das crianças (a partir de 10 anos de idade).

    Onde pode ser encontrada:


    Nos serviços privados de vacinação.

    Nas Unidades Básicas de Saúde para gestantes ​a partir da 20ª semana ​de gestação, puérperas até 45 dias após o parto e profissionais da Saúde que atuam em maternidades e serviços de atendimento a recém-nascidos.

  • Herpes Zóster

    O que previne:

    é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ).


    Do que é feita:

    Após reconstituição, 1 dose (0,5 mL) contém 50 microgramas de antígeno gE1 com adjuvante AS01B 2 . 1 Glicoproteína E (gE) do vírus varicela zoster (VVZ) produzida pela tecnologia do DNA recombinante em células de ovário de hamster chinês (CHO). 2 O sistema adjuvante AS01B de propriedade da GlaxoSmithKline é composto pelo extrato da planta Quillaja saponaria Molina, fração 21 (QS-21) (50 microgramas) e 3-O-desacil-4’-monofosforil lipídico A (MPL) de Salmonella minnesota (50 microgramas). Excipientes: Pó liofilizado (antígeno gE): sacarose, polissorbato 80, fosfato de sódio monobásico di-hidratado e fosfato de potássio dibásico. Suspensão (sistema adjuvante AS01B): dioleoil fosfatidilcolina, colesterol, cloreto de sódio, fosfato de sódio dibásico, fosfato de potássio monobásico e água para injetáveis.


    Indicações:

     é indicada para a prevenção de herpes zoster (HZ) em: − Adultos com 50 anos ou mais; − Adultos com 18 anos de idade ou mais com risco aumentado de HZ.


    Contraindicações:

    é contraindicada para pacientes que apresentam hipersensibilidade às substâncias ativas ou a qualquer excipiente da vacina (consulte item Composição). Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação.


    Esquema de Doses: 

    O esquema de vacinação primária consiste em duas doses de 0,5 ml cada: uma dose inicial seguida de uma segunda dose 2 meses depois. Se houver necessidade de flexibilidade no esquema de vacinação, a segunda dose pode ser administrada entre 2 a 6 meses após a primeira dose.


    Via de Aplicação:

    Deve apenas ser usada para injeção intramuscular, de preferência no músculo deltoide.

    Cuidados antes,durante e após vacinação:

    Como em todas as vacinas injetáveis, o tratamento e a supervisão médica adequada devem sempre estar prontamente disponíveis no caso de um evento anafilático após a administração da vacina. Assim como acontece com outras vacinas, a vacinação com Shingrix deve ser adiada em indivíduos que sofrem de uma enfermidade febril aguda severa. No entanto, a presença de uma infecção menor, como um resfriado, não deve resultar no adiamento da vacinação. Como em qualquer vacina, uma resposta imune protetora pode não ocorrer em todos os vacinados. Não administre a vacina por via intravascular, intradérmica ou subcutânea. A má administração por via subcutânea pode levar a um aumento nas reações locais transitórias. Shingrix deve ser administrada com cautela em indivíduos com trombocitopenia ou qualquer distúrbio de coagulação, pois pode ocorrer sangramento após uma administração intramuscular a esses indivíduos. A síncope (desmaio) pode ocorrer após, ou mesmo antes de qualquer vacinação como resposta psicogênica à injeção da agulha. Isso pode ser acompanhado por vários sinais neurológicos, como perturbação visual transitória, parestesia e movimentos de membros tônico-clônicos durante a recuperação. É importante que existam procedimentos para evitar lesões causadas por desmaios.


    Manifestações locais:

    Em adultos com 50 anos ou mais, as reações adversas mais frequentes por dose foram: dor no local da injeção, total 68,1% (severa 3,8%); mialgia, total 32,9% (severa, 2,9%); fadiga, total 32,2% ( severa, 3,0%); cefaleia, total 26,3% (severa, 1,9%). A maioria dessas reações não durou muito (duração mediana de 2 a 3 dias). As reações relatadas como severas duraram de 1 a 2 dias. Em adultos ≥ 18 anos de idade que são imunodeficientes ou imunossuprimidos por doença ou terapia (denominados imunocomprometidos (IC)), o perfil de segurança foi consistente com o observado em adultos com 50 anos ou mais. Existem dados limitados em adultos de 18 a 49 anos com risco aumentado de HZ que não são IC.

  • Vacina Gripe Influenza - Quadrivalente

    A vacina quadrivalente da gripe, protege contra os 4 tipos principais de influenza(H1N1, H3N2 e 2 cepas tipo B).


     A gripe é uma infecção viral que atinge a região do nariz, garganta, pulmões e brônquios e é facilmente transmitida entre as pessoas.

    É indicado a partir dos 6 meses de vida, e o esquema vacinal é 2 doses para esquema de primovacinção, e 1 dose anual para as demais idades.

  • HPV QUADRIVALENTE

    HPV, é a sigla para vírus do papiloma humano, e vem do inglês Human Papiloma Virus. HPV é um vírus que infecta a pele e possui mais de 200 variações diferentes, e a maioria aparece através de verrugas, e geralmente em locais escondidos.


    A principal forma de transmissão do HPV é através de relações sexuais, e é a doença sexualmente transmissível mais frequente e conhecida, e geralmente as mulheres são as que mais possuem o problema. A maioria das situações não apresenta sintomas clínicos, e se a pessoa demora muito para descobrir, o vírus pode se tornar um câncer do colo do útero, o tipo de HPV mais conhecido e grave.


    Apesar de ser mais difícil, a infecção pode ocorrer no homem também, porém as manifestações são menos frequentes.


    A HPV Quadrivalente, que foi recentemente liberada para o público masculino, protege contra esses antígenos e também contra os tipos 6 e 11, os principais agentes de verrugas genitais e condilomas, que são as verrugas genitais produzidas pelo vírus e foi liberada para mulheres até 45 anos.

  • SCR E VARICELA

    A vacina tetra viral é uma atualização da tríplice viral e varicela, consiste na combinação de vírus vivos atenuados contra o sarampo, a caxumba, a rubéola e catapora, apresentada sob a forma liofilizada, em frasco-ampola com uma ou múltiplas doses. Todos os quatro componentes desta vacina obrigatória são altamente imunogênicos e eficazes, dando imunidade duradoura por praticamente toda a vida.

  • COVID - 19

    O coronavírus (COVID-19) é uma doença infecciosa causada pelo vírus SARS-CoV-2.

    A maioria das pessoas que adoece em decorrência da COVID-19 apresenta sintomas leves a moderados e se recupera sem tratamento especial.

    No entanto, algumas desenvolvem um quadro grave e precisam de atendimento médico.

    O vírus pode se espalhar pela boca ou pelo nariz de uma pessoa infectada, em pequenas partículas líquidas expelidas quando elas tossem, espirram, falam, cantam ou respiram.

    O tamanho dessas partículas vai de gotas respiratórias maiores até aerosois menores.

    A vacina disponível para Covid-19 (recombinante) é aplicada em 2 doses com intervalo de 4 semanas e reforços são após 4 meses conforme o momento endêmico da doença.

    Pode ser aplicada a partir de 18 anos de idade. Contra indicada para gestantes e parturientes.

    A Vacina Covid (recombinante) demonstrou efetividade de 70%, 87% e 90% contra infecção, hospitalização e morte, respectivamente.


  • HIB

    O HIB é uma bactéria que é responsável por causar infecções, como otite, sinusite e meningite.


    A transmissão se dá por via aérea ou por contato direto com secreções e objetos contaminados


    Os pacientes que sobrevivem à meningite podem sofrer seqüelas neurológicas, como perda auditiva parcial e atraso no desenvolvimento da linguagem.

  • HÉRPERS ZÓSTER

    É uma infecção viral, causado pelo mesmo vírus da Varicela Zoster (catapora) que provoca vesículas na pele e geralmente é acompanhada de dor intensa. Ela pode acometer qualquer parte do seu corpo, mas é mais frequente no tórax, tronco e no rosto, evidenciando-se como uma faixa de vesículas


    Acomete pessoas que tiveram catapora em algum momento da vida e ficaram com o vírus latente (adormecido) em gânglios do corpo.  Quando há queda da imunidade, pode ocorrer a reativação do vírus e o desenvolvimento de herpes zóster.


    A taxa de mortalidade por complicações em adultos aumenta a partir de 50 anos de idade.


    Existem 2 vacinas para Herpes Zoster uma de vírus vivo com uma eficácia de até 70% (dose única) e uma de vírus inativado com uma eficácia de ate´91% (duas doses com intervalo de 60 dias)

    Indicação a partir de 18 anos de idade.

  • IMUNOGLOBULINA ANTI-D

    A vacina Imunoglobulina humana anti-RH (D) previne a sensibilidade de mães RH negativas por fetos RH positivo, impedindo a Eritoblastose Fetal.

  • PENTAVALENTE

    Essa vacina é composta por 5 vacinas: poliomielite, difteria; coqueluche; tétano; haemophilus. Em uma única picada a criança recebe essa vacina a partir de 2 meses de vida.

  • DENGUE

    A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou parecer favorável à inserção da vacina contra a dengue nos programas de imunização de países onde há alta incidência da doença. A expectativa é a de que, em 30 anos, a vacinação sistemática de crianças a partir de 9 anos reduza os casos sintomáticos e a hospitalização decorrente da enfermidade entre 10% a 30%.

  • FEBRE TIFÓIDE

    É uma doença infectocontagiosa, de notificação compulsória, causada pela bactéria Salmonella enterica typhi. 


    A transmissão se dá exclusivamente por via fecal-oral, pelo consumo de água e alimentos contaminados ou pelo contato direto. Ao penetrar no organismo, as bactérias que não são destruídas pelo suco gástrico no estômago, atravessam a parede do intestino delgado e caem na corrente sanguínea. Nessa fase, surgem os primeiros sintomas. Como a Salmonella typhi pode multiplicar-se no interior das células de defesa, a infecção se dissemina pelo organismo. Os órgãos mais afetados costumam ser o fígado, baço, vesícula, medula óssea e todo o intestino.


    Embora haja casos registrados no mundo todo, a enfermidade é endêmica nos locais em que as condições sanitárias e de higiene inexistem ou são inadequadas.

  • HEPATITE A

    A hepatite A é uma doença contagiosa, causada pelo vírus A (VHA) e também conhecida como “hepatite infecciosa”. Sua transmissãoé fecal-oral, por contato entre indivíduos ou por meio de água ou alimentos contaminados pelo vírus.


    As pessoas infectadas eliminam o vírus nas fezes, que podem contaminar alimentos, água e objetos, como utensílios de cozinha e brinquedos. A infecção ocorre ao colocarmos algo contaminado na boca.


    O vírus e extremamente resistente, podendo sobreviver por semanas em objetos, alimentos crus, cozidos ou congelados, e até mesmo em gelo e água salgada, aumentando a possibilidade de infectar pessoas.


    A vacina imuniza contra o vírus VHA, causador da hepatite. Ele é usado inativo, ou seja, com pedaços mortos do vírus, portanto normalmente não apresenta contraindicações.

  • MENIGITE ACWY

    A doença meningocócica é transmitida por um grupo de bactérias chamadas meningococos – daí a origem do nome meningocócica. Ela provoca uma inflamação na membrana que envolve o cérebro e a medula espinhal (meninge). Repentina e de rápida evolução, pode levar à morte entre 24 e 48 horas a partir do aparecimento dos primeiros sintomas – fraqueza, febre, dor de cabeça, vômitos e, mais tarde, rigidez na nuca, sintomas que são inespecíficos e podem se confundir com os de outras doenças como viroses, por exemplo. Quando o desfecho não é fatal, podem ocorrer sequelas tais como danos cerebrais, dificuldades no aprendizado, perdas de membros e da audição.


    A vacina meningocócica ACWY foi desenvolvida para proteger contra quatro dos cinco principais sorogrupos responsáveis pela doença meningocócica invasiva, a forma mais grave da doença, sendo fatal em 10% dos casos em centros de excelência no mundo, mas que pode chegar a uma mortalidade de até 40%.


    A vacina está disponível para crianças a partir de 2 meses de vida, adolescentes e adultos também devem ser imunizados, pois são carreadores do meningococo, sendo fonte de transmissão para outras pessoas.


    Importante: O maior número de casos acontece até os 6 meses de vida.

  • PNEUMO 23 OU PNEUMOVAX

    As vacinas anti pneumocócicas previnem doenças causadas pela bactéria “Streptococcus pneumoniae” mais conhecida como pneumococo, importante causa de doença em crianças e adultos, principalmente nos extremos de idade. Agravos mais freqüentes: infecções respiratórias de uma maneira geral, pneumonias, otites, meningite. As recomendações oficiais desta vacina são para os indivíduos com idade igual ou superior a dois anos nas seguintes condições: portadores de asplenia anatômica (congênita ou por remoção cirúrgica) ou funcional (anemia falciforme), imunodeficiência congênita ou adquirida (linfomas, mieloma múltiplo, infecção sintomática ou assintomática pelo HIV, transplante de órgãos e uso de drogas imunossupressoras), portadores de doenças crônicas cardiovasculares, pulmonares, renais (incluindo a síndrome nefrótica), hepáticas, diabetes, alcoolismo e indivíduos idosos (60 anos ou mais). Nos casos de esplenectomia eletiva, a vacina deve ser administrada pelo menos duas semanas antes da cirurgia e este intervalo é também recomendado entre a vacinação e o início de um tratamento com drogas imunossupressoras.

  • TETRA ACELULAR - DPTa + SALK

    A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite I, II e III (inativada) é indicada para a vacinação contra a difteria, o tétano, a coqueluche (tosse comprida) e a poliomielite em pessoas com 3 anos ou mais de idade como vacina de reforço após o esquema primário de imunização.  A vacina adsorvida difteria, tétano, pertussis (acelular) e poliomielite I, II e III (inativada) agem estimulando o organismo a manter sua própria proteção contra a difteria, o tétano, a coqueluche e a poliomielite.

  • TWINRIX

    É uma vacina combinada formulada pela combinação de bulks de preparações do vírus purificado inativado da hepatite A (HA) e antígeno de superfície purificado da hepatite B (HBsAg) (geneticamente manipulado), separadamente adsorvidos em sais de alumínio. Atende os requisitos da Organização Mundial de Saúde para fabricação de substâncias biológicas.


    Confere imunidade contra infecção por Hepatite A (VHA) e Hepatite B (VHB) induzindo anticorpos específicos anti-VHA e anti-HBs. A imunogenicidade da vacina foi analisada um mês após a terceira dose da mesma. A taxa de soroproteção (> 10 UI/l) para hepatite B foi 99%. Um título de anticorpos

MEDICINA INTEGRATIVA

Medicina Integrativa é a prática da medicina que reafirma a importância da relação entre o paciente e o profissional de saúde. Ela é focada na pessoa em seu todo, informada por evidências e faz uso de todas as abordagens terapêuticas adequadas, com profissionais de saúde e disciplinas para obter o melhor da saúde e cura (health and healing).


A medicina integrativa propõe uma parceria do médico e seu paciente para a manutenção da saúde. Começa, assim, por colocar o paciente como ator principal no processo, como seu próprio agente de saúde. O paciente deixa de receber passivamente o tratamento para uma doença e passa a participar ativamente da própria saúde. A saúde é também uma responsabilidade individual.


Nesta parceria a medicina integrativa reúne profissionais de diversas áreas e formações, defendendo que a interdisciplinaridade é essencial para cuidar da pessoa. Associada ao tratamento da medicina convencional faz uso dos conhecimentos das medicinas tradicionais, como práticas meditativas, técnicas de respiração, relaxamento, atenção plena, sempre baseados em evidências em relação à segurança e eficácia.


Princípios da Medicina Integrativa:


• A saúde é vista como um estado vital de bem-estar físico, mental, emocional, social e espiritual, que capacita a pessoa a estar engajada em sua vida.


• O médico atua como parceiro no processo de cura e na saúde.


• O paciente informado é parte do processo de decisão do plano de tratamento.


• As intervenções são dirigidas para tratar a doença, bem como para assistir a pessoa como um todo: abordando todos os aspectos que influenciam o processo da doença e da cura.


• Os pacientes são orientados a reconhecer, administrar e diminuir os fatores estressantes.


• Os pacientes recebem orientações nutricionais: os alimentos são considerados agentes fundamentais na promoção de doença e saúde.


• O impacto das influências sociais no processo de adoecimento e na saúde é considerado e incluído no plano de tratamento.


• As influências ambientais no processo de cura e na saúde são abordadas, investigadas e consideradas no plano de tratamento.


• O plano de tratamento é compartilhado e integrado entre todos os profissionais de saúde envolvidos.


• A cada paciente é desenvolvido um plano de tratamento individualizado, baseado em suas demandas e necessidades.


• A promoção de saúde e a prevenção são enfatizadas no plano de tratamento.


• Todas as abordagens terapêuticas, profissionais de saúde e disciplinas são consideradas.

BLOG


27 fev., 2024
Entendendo a Diferença de Consulta Particular e Convênio na Clínica Plaza 
20 dez., 2023
Entenda e Melhore o Sono do Bebê
31 out., 2023
Clínica Plaza: Geriatria em Mogi das Cruzes. Cuide da saúde dos idosos com nossos especialistas. Agende sua consulta hoje e promova um envelhecimento saudável e ativo.
31 out., 2023
Clínica Plaza: Especialidades Médicas para Todas as Idades em um Ambiente Moderno e Acolhedor. Conheça nossos especialistas e terapias integrativas. Agende sua consulta e promova saúde e bem-estar de maneira completa.
14 set., 2023
Gaming Disorder:  O que é, seu impacto e consequências em crianças e adolescentes.
Por Oca Branding 22 dez., 2020
Redes Sociais na infância e adolescência: Vamos falar sobre esse assunto tão importante e delicado!
Por Oca Branding 05 out., 2020
Dados significativamente preocupantes foram revelados neste ano em relação a cobertura vacinal no Brasil. Frente ao medo da epidemia do covid-19, a baixa percepção da população sobre o risco de poder contrair doenças que já haviam sido erradicadas, a falta de algumas vacinas que são disponibilizadas gratuitamente no SUS e a uma difusão extremamente equivocada realizada pelos movimentos antivacinas, incentivando a não vacinação das crianças , o Brasil atingiu a pior série histórica de cobertura vacinal em 20 anos para vacinas importantíssimas como as que protegem como doenças graves como tuberculose (57,4 % dos recém nascidos imunizados)e poliomielite (59,5%). Outras 7 vacinas tiveram o menor índice de procura para imunização em 7 anos. O Brasil tem uma das melhores coberturas vacinais do mundo e, infelizmente, voltamos a ter doenças que eram consideradas erradicadas no país, como surtos de sarampo (10.000 casos em 2019 somente no estado de SP), aumento da incidência de meningite pelo meningocócica W no sul do Brasil, entre outras. E mesmo com as campanhas alertando para a importância de se vacinar contra sarampo frente ao aumento de casos da doença, somente 60% das crianças receberam a proteção com a vacina tríplice viral. Isso é chocante e muito preocupante. Tivemos epidemias gravíssimas por meningite meningocócica do tipo A e C nos anos 70 e com a introdução da obrigatoriedade da imunizações contra a bactéria Haemophilus influenzae inserida gratuitamente no calendário vacinal no final dos anos 90, a incidência da meningite grave, pneumonias e de outras infecções causadas por esse micro-organismo diminuiu drasticamente. Com a menor taxa de imunização, corremos o risco de ter a volta de outras doenças virais graves, como a poliomielite, que pode provocar sequelas definitivas gravíssimas, tais como, paralisias dos membros inferiores, atrofias musculares, além de outros quadros neurológicos. Houve uma grande incidência de casos de poliomielite principalmente nos anos 70, com surto de mais de 3590 casos em 1975, sendo que mais de 26.000 crianças foram diagnosticadas entre de 1968 até 1989. Graças às campanhas de vacinação e incorporação das vacinas Sabin e depois VIP no calendário vacinal anual, o poliovírus foi erradicado no país desde o final dos anos 80. Mas o que leva a acontecer os movimentos antivacinas e o crescimento deles? Embora todas pesquisas e os dados comprovados pela ciência e medicina nos últimos 50 anos demonstrem a eficácia e segurança das vacinas, existe uma proliferação de conteúdos imprecisos e enganosos que se espalham pelas redes on line. Como frequentemente os pais recorrem cada vez mais a internet e as mídias sociais para obter informações e formar opiniões e conclusões sobre a saúde de seus filhos, as consequências dessas informações imprecisas e não científicas acabam reverberando off-line no cotidiano dessas famílias. Esses websites (infelizmente mais de 500), ganham dinheiro vendendo falsos remédios e são impulsionados pelas redes sociais que propagam fakenews absurdas e mentirosas, como por exemplo a associação das vacinas como agentes desencadeadores de autismo, o que é uma barbaridade descomunal. Recentemente o ascendente movimento antivacinação foi incluído pela Organização Mundial da Saúde como um dos 10 maiores riscos a saúde global, que em seu relatório descreveu-o como ameaça tão grave quanto alguns vírus que aparecem na lista, como o Coronavírus; sendo que esse movimento se constitui numa ameaça definitiva capaz de reverter e prejudicar o progresso alvissareiro conquistado no combate a doenças plenamente evitáveis com a correta vacinação, como nos casos da poliomielite, sarampo, hepatite B, tuberculose, entre tantas outras. Esses ativistas antivacinas (anti-vaxxers) devem ser enfrentados e todos os profissionais de saúde, agentes sanitários, governos municipais, estaduais e o próprio governo federal devem se opor à grave ameaça que esse movimento representa para a saúde de todas as crianças. Por fim a vacinação é uma das formas mais eficientes para impedir o aparecimento ou reaparecimento de doenças virais e bacterianas, evitando anualmente mais de 3 milhões de mortes, sendo que outras 1,5 milhões poderiam ser evitadas se a cobertura vacinal pudesse ser melhorada. Por isso pais, lembrem que não obstante estejamos assustados com a epidemia da covid-19, as outras doenças também estão acontecendo e podem ser preveníveis pela correta vacinação e visita periódica ao pediatra ou clínico. Todos juntos pela defesa da vacinação e contra o absurdo desse movimento antivacinas, pois assim estaremos defendendo as vidas de nossas crianças. Dr. Roberto Plaza. 05 de Outubro de 2020
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